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Death in Vegas
Trans-Love energies
· 30 Nov 2011 · 01:13 ·

Death in Vegas
Trans-Love energies
2011
Portobello Records Ltd / Popstock
Sítios oficiais:
- Death in Vegas
Trans-Love energies
2011
Portobello Records Ltd / Popstock
Sítios oficiais:
- Death in Vegas

Death in Vegas
Trans-Love energies
2011
Portobello Records Ltd / Popstock
Sítios oficiais:
- Death in Vegas
Trans-Love energies
2011
Portobello Records Ltd / Popstock
Sítios oficiais:
- Death in Vegas
Richard Fearless voltou só para dizer que ainda tem bastante para dar ao mundo.
Trans Love Energies é o primeiro álbum de Death in Vegas desde Satan's Circus, editado em 2004, e marca o regresso de Richard Fearless que, depois de aventuras em Nova Iorque e algumas remisturas, quis recuperar o seu projecto de sempre para um novo disco. Depois de ter editado coisa boa nos idos 90s e 00s, o que é que Richard Fearless tem para dizer nesta nova década?
Surpreendentemente, Richard Fearless, destemido, tem bastante a dizer ainda. Com uma hábil gestão dos mais variados elementos ao seu dispor - synth-pop, krautrock, house, entre outras disciplinas – o britânico construiu um disco que, para além de ser um enorme melting pot, é um disco com um bom gosto filha da puta."Your loft my acid", na sua revisão do passado a apontar para o futuro, com a voz de Katie Stelmanis a lembrar os 80s, é a prova disso.
Melhor quando se entrega aos encantos da música electrónica do que quando se deixa levar pelos charmes do rock (“Black Hole” faz justiça ao título), Richard Fearless conseguiu, num exercício sofisticado e arriscado, erguer um disco poderoso, consciente do seu tempo e do que implica fazer música em 2011 apesar do currículo deixado para trás. Não é o fim do mundo em cuecas, mas, ei, é uma muito interessante colecção de canções nascidas com as mais variadas proveniências.
André GomesSurpreendentemente, Richard Fearless, destemido, tem bastante a dizer ainda. Com uma hábil gestão dos mais variados elementos ao seu dispor - synth-pop, krautrock, house, entre outras disciplinas – o britânico construiu um disco que, para além de ser um enorme melting pot, é um disco com um bom gosto filha da puta."Your loft my acid", na sua revisão do passado a apontar para o futuro, com a voz de Katie Stelmanis a lembrar os 80s, é a prova disso.
Melhor quando se entrega aos encantos da música electrónica do que quando se deixa levar pelos charmes do rock (“Black Hole” faz justiça ao título), Richard Fearless conseguiu, num exercício sofisticado e arriscado, erguer um disco poderoso, consciente do seu tempo e do que implica fazer música em 2011 apesar do currículo deixado para trás. Não é o fim do mundo em cuecas, mas, ei, é uma muito interessante colecção de canções nascidas com as mais variadas proveniências.
andregomes@bodyspace.net
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