DISCOS
Real Estate
Days
· 21 Nov 2011 · 21:52 ·
Real Estate
Days
2011
Domino
Sítios oficiais:
- Domino
Days
2011
Domino
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- Domino
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Days
2011
Domino
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- Domino
Days
2011
Domino
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Ao segundo disco os Real Estate assinam um disco de guitarras perfeito perfeitinho. Para agarrar o fim de Verão eterno
Se Days tivesse de ser definido numa só palavra seria essa palavra seria “Coerência”. Se Days tivesse de ser definido em duas palavras essas palavras seriam “coerência” e “luminoso”. Days é o disco para agarrar o final de Verão eterno, feito de guitarras limpinhas e claras, um disco cheio de canções tão próximas umas das outras que parece um sonho. Tanta semelhança poderia ter resultado num disco aborrecido, mas aconteceu o contrário. Quando é que este doce zumbido sairá dos nossos ouvidos?
Days é, em tudo, um disco mais forte do que o homónimo de 2009. Em dois anos apenas, os Real Estate aprenderam a construir canções mais com mais sumo, mais substância, mais resistência ao tempo e ao passar do mesmo. Com os ensinamentos do indie rock clássico devidamente apreendidos, os Real Estate assinam um conjunto de canções que falam de tudo e de nada, mas onde há sempre, estranhamente, um ponto de contacto, espécie de espelho, espécie de verdade.
Sublinhar uma ou outra canção seria quase negar a coerência e a unidade deste disco. Não existem canções más em Days. Existe “apenas” duas mãos cheias de canções e um bolso cheio de sonhos. Do início ao fim, as guitarras resplandecentes e a voz queimada pelo sol de Martin Courtney cumprem todas as expectativas. Ao segundo disco, os Real Estate oferecem quase tudo o que se pode esperar de uma banda indie de guitarras pode oferecer em 2011: fun, fun, fun.
André GomesDays é, em tudo, um disco mais forte do que o homónimo de 2009. Em dois anos apenas, os Real Estate aprenderam a construir canções mais com mais sumo, mais substância, mais resistência ao tempo e ao passar do mesmo. Com os ensinamentos do indie rock clássico devidamente apreendidos, os Real Estate assinam um conjunto de canções que falam de tudo e de nada, mas onde há sempre, estranhamente, um ponto de contacto, espécie de espelho, espécie de verdade.
Sublinhar uma ou outra canção seria quase negar a coerência e a unidade deste disco. Não existem canções más em Days. Existe “apenas” duas mãos cheias de canções e um bolso cheio de sonhos. Do início ao fim, as guitarras resplandecentes e a voz queimada pelo sol de Martin Courtney cumprem todas as expectativas. Ao segundo disco, os Real Estate oferecem quase tudo o que se pode esperar de uma banda indie de guitarras pode oferecer em 2011: fun, fun, fun.
andregomes@bodyspace.net
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