DISCOS
Bulllet
The Lost Vocal Tapes
· 23 Ago 2003 · 08:00 ·

Bulllet
The Lost Vocal Tapes
2003
Loop Recordings
The Lost Vocal Tapes
2003
Loop Recordings

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The Lost Vocal Tapes
2003
Loop Recordings
The Lost Vocal Tapes
2003
Loop Recordings
Por diversas ocasiões - e em mais que um espaço deste site - abordámos de uma ou outra forma os trabalhos de Armando Teixeira e, independentemente da identidade assumida pelo prolífico e multifacetado criador, gostámos. Sempre. Como tal, não seria aquando do contacto com a versão vocalizada do consensual e bem sucedido The Lost Tapes que o cenário se ia alterar.
The Lost Vocal Tapes é tudo o que se poderá ter antevisto a seu respeito. Os instrumentais apresentados há um ano são entusiasmantes e incontrariavelmente dançáveis sem descuidar uma aparência limpa e madura, pelo que tudo o que se esperava é que as vocalizações se encostassem ao retrato sem excessos de protagonismo e sem biquinhos de pés que desvirtuassem o magnífico trabalho que deu corpo a, tão só, um dos melhores discos – senão o melhor – do ano transacto cá no burgo.
Cinco das melhores amostras de The Lost Tapes - entre as quais se destacam “Music for your tape recorder” e “San Remo Affair” - mais a nova “Humbi Humbi” são agora pautadas pela prestação sóbria, quente e insinuante de Kalafnikov. Na verdade, é-me muito difícil imaginar estas músicas cantadas num registo diferente do de Kalaf - talvez por isso tenda a esquecer-me que estas mesmas faixas existiram e subsistiram sem qualquer desequilibrio desprovidas do valor da voz e da palavra. E uma vez incidida a escolha sobre o emergente Kalaf, esse mesmo valor é decididamente acrescentado.
Estamos perante uma espécie de versão vintage de The Lost Tapes, que justifica a atenção e a curiosidade mas não faz diferença sensível para o disco base. Mas também não era isso que se queria.
Carlos CostaThe Lost Vocal Tapes é tudo o que se poderá ter antevisto a seu respeito. Os instrumentais apresentados há um ano são entusiasmantes e incontrariavelmente dançáveis sem descuidar uma aparência limpa e madura, pelo que tudo o que se esperava é que as vocalizações se encostassem ao retrato sem excessos de protagonismo e sem biquinhos de pés que desvirtuassem o magnífico trabalho que deu corpo a, tão só, um dos melhores discos – senão o melhor – do ano transacto cá no burgo.
Cinco das melhores amostras de The Lost Tapes - entre as quais se destacam “Music for your tape recorder” e “San Remo Affair” - mais a nova “Humbi Humbi” são agora pautadas pela prestação sóbria, quente e insinuante de Kalafnikov. Na verdade, é-me muito difícil imaginar estas músicas cantadas num registo diferente do de Kalaf - talvez por isso tenda a esquecer-me que estas mesmas faixas existiram e subsistiram sem qualquer desequilibrio desprovidas do valor da voz e da palavra. E uma vez incidida a escolha sobre o emergente Kalaf, esse mesmo valor é decididamente acrescentado.
Estamos perante uma espécie de versão vintage de The Lost Tapes, que justifica a atenção e a curiosidade mas não faz diferença sensível para o disco base. Mas também não era isso que se queria.
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