DISCOS
The Greg Foat Group
Dark Is The Sun
· 16 Jun 2011 · 11:14 ·

The Greg Foat Group
Dark Is The Sun
2011
Jazzman
Sítios oficiais:
- Jazzman
Dark Is The Sun
2011
Jazzman
Sítios oficiais:
- Jazzman

The Greg Foat Group
Dark Is The Sun
2011
Jazzman
Sítios oficiais:
- Jazzman
Dark Is The Sun
2011
Jazzman
Sítios oficiais:
- Jazzman
Uma no Cravo da fantasia, outra na ferradura do amor. Candura para todos.
Fica o alerta: para fãs de Koop não haverá muito que estranhar nesta viagem de Greg Foat Group. O sentimento que se partilha quando se termina a escuta de Dark Is The Sun ou qualquer outro disco do projecto sueco é idêntico: candura pop a brotar desejo de transcendência jazz numa realidade em que o passado comunga com o presente. Não valerá, portanto, procurar-se neste disco inaugural do britânico Greg Foat algo mais que o mero e genuíno prazer de ouvir uma música que desfila, com surpreendente elegância, por alguns lugares comuns sem se deixar tingir pelo cinzentismo da vulgaridade.
Greg, um obvio multi-instrumentalista, não se rogou em proporcionar uma viagem rápida, espiritualmente recompensadora, capaz da devida sugestão idílica em quadros abstractos onde o tempo e o espaço se reconfiguram, a seu bel-prazer, sem nunca porem a estrutura do universo em perigo. Aliás o risco de colapso é inexistente. E num ápice percebe-se o motivo. Tudo ganha particular turgidez na tomada emotiva de uma experiencia que podia ter resvalado para um pragmatismo que teria tornado toda a acção num momento tacticista e taciturno. Antes, escorre romantismo e nostalgia, familiaridade e jovialidade nesta música em busca de propriedades místicas no comum. Assim se assume, seguro, e assim se aprecia, sem ambiguidades.
Nem sempre é possível sermos tomados pelo sublime. E Dark Is The Sun, não é arrebatador. É um conjunto de andamentos que não desce ao patamar do banal, apesar de nada se estranhar na sua natural fluência composicional. O inusual e encantador Cravo é, em definitivo, um dos protagonistas instrumentais desta humilde odisseia pelas avenidas de um jazz/ funk descomplexado com a ortodoxia da vertente clássica. Talvez resida aí a intrigante vontade de regressar a um disco que tem todas características de ser um objecto descartável, mas que se torna querido com o rolar do tempo.
Rafael SantosGreg, um obvio multi-instrumentalista, não se rogou em proporcionar uma viagem rápida, espiritualmente recompensadora, capaz da devida sugestão idílica em quadros abstractos onde o tempo e o espaço se reconfiguram, a seu bel-prazer, sem nunca porem a estrutura do universo em perigo. Aliás o risco de colapso é inexistente. E num ápice percebe-se o motivo. Tudo ganha particular turgidez na tomada emotiva de uma experiencia que podia ter resvalado para um pragmatismo que teria tornado toda a acção num momento tacticista e taciturno. Antes, escorre romantismo e nostalgia, familiaridade e jovialidade nesta música em busca de propriedades místicas no comum. Assim se assume, seguro, e assim se aprecia, sem ambiguidades.
Nem sempre é possível sermos tomados pelo sublime. E Dark Is The Sun, não é arrebatador. É um conjunto de andamentos que não desce ao patamar do banal, apesar de nada se estranhar na sua natural fluência composicional. O inusual e encantador Cravo é, em definitivo, um dos protagonistas instrumentais desta humilde odisseia pelas avenidas de um jazz/ funk descomplexado com a ortodoxia da vertente clássica. Talvez resida aí a intrigante vontade de regressar a um disco que tem todas características de ser um objecto descartável, mas que se torna querido com o rolar do tempo.
r_b_santos_world@hotmail.com
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