DISCOS
Talugung
Anura
· 18 Abr 2011 · 11:02 ·
Talugung
Anura
2010
Amorfon / Flur
Sítios oficiais:
- Talugung
- Amorfon
- Flur
Anura
2010
Amorfon / Flur
Sítios oficiais:
- Talugung
- Amorfon
- Flur
Talugung
Anura
2010
Amorfon / Flur
Sítios oficiais:
- Talugung
- Amorfon
- Flur
Anura
2010
Amorfon / Flur
Sítios oficiais:
- Talugung
- Amorfon
- Flur
Minimal-expressivo.
Por trás do nome Talugung não está uma grande mulher, está um canadiano: Ryan Waldron. Membro do colectivo The Riderless, Waldron AKA Talugung tem desenvolvido ao longo dos últimos cinco anos um trabalho de pesquisa sonora experimental com uma série de instrumentos musicais que vai coleccionando e construindo. Estes objectos caseiros são a base de um trabalho que já resultou em seis edições, em diversos formatos (nomeadamente cassetes), mas este Anura é o primeiro álbum “a sério”, numa edição da label japonesa Amorfon.
Supostamente inspirado pelos sons que os sapos produzem, o canadiano propôs-se criar uma sequência de ambientes sonoros enigmáticos e minimais. Trabalhando geralmente sobre pedaços de som que são explorados de forma contínua – sempre o sagrado drone – Talugung desenvolve uma série de paisagens distintas entre si. Apesar de se tratar exploração sonora amplamente “dronificada”, as peças são relativamente curtas (o disco encaixa onze músicas em menos de quarenta minutos), promovendo a diversidade estética entre cada um dos ambientes explorados.
Ora estáticas e rígidas, ora efervescentes e turbulentas, as paisagens de Ryan Waldron são uma espécie de quadros filtrados da natureza: abstractos, oblíquos, confusos, subtis. E quase sempre, de forma cíclica, estes instantes vão andando em espirais, num obsessivo contínuo sonoro. De “Creekside Corroded Iron Band” (a perturbadora faixa inicial) até “Falling Sawdust” (o hipnotizante último tema) estamos num mundo particular de máxima concentração, onde cada detalhe microscópico tem o seu encanto próprio.
Nuno CatarinoSupostamente inspirado pelos sons que os sapos produzem, o canadiano propôs-se criar uma sequência de ambientes sonoros enigmáticos e minimais. Trabalhando geralmente sobre pedaços de som que são explorados de forma contínua – sempre o sagrado drone – Talugung desenvolve uma série de paisagens distintas entre si. Apesar de se tratar exploração sonora amplamente “dronificada”, as peças são relativamente curtas (o disco encaixa onze músicas em menos de quarenta minutos), promovendo a diversidade estética entre cada um dos ambientes explorados.
Ora estáticas e rígidas, ora efervescentes e turbulentas, as paisagens de Ryan Waldron são uma espécie de quadros filtrados da natureza: abstractos, oblíquos, confusos, subtis. E quase sempre, de forma cíclica, estes instantes vão andando em espirais, num obsessivo contínuo sonoro. De “Creekside Corroded Iron Band” (a perturbadora faixa inicial) até “Falling Sawdust” (o hipnotizante último tema) estamos num mundo particular de máxima concentração, onde cada detalhe microscópico tem o seu encanto próprio.
nunocatarino@gmail.com
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