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Anika
Anika
· 07 Fev 2011 · 10:12 ·

Anika
Anika
2010
Stones Throw
Sítios oficiais:
- Anika
- Stones Throw
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2010
Stones Throw
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- Anika
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A nova voz do eixo Berlim-Bristol-Brooklyn sob a batuta de Geoff Barrow.
Em busca de uma vocalista para o projecto Beak>, após um primeiro disco que desapontou, em parte, por ser demasiado insípido, frio e instrumental, Geoff Barrow, fundador dos Portishead (cujo nome advém de uma localidade, na periferia de Bristol, onde o próprio Barrow viveu durante a adolescência), deparou-se com uma epifania que dá pelo nome de Anika, reencarnação pós-moderna de Nico (que surtiu um efeito similar nos The Velvet Underground de Lou Reed & companhia), entre a Berlim do krautrock (hoje minimal) e a Bristol do dub (hoje trip-hop), apenas 23 aninhos de idade e tanto por fazer e recriar.
Uma semana e tal em estúdio com Barrow, Billy Fuller e Matt Williams (precisamente o trio Beak>) a gravar temas ao vivo, sem grandes orquestrações, apenas linhas de baixo vibrantes e vocalizações improvisadas, resultando num álbum de estreia, produzido por Barrow, que soa a segundo capítulo dos Beak>, embora assinado por Anika, com o selo da Stones Throw. Coordenadas krautrock, minimal (sob o espectro de Young Marble Giants), dub, trip-hop, pós-punk, até algumas citações funk a remeter para o legado das ESG (a voz de Anika projecta tanto as avenidas novas de Berlim como a linha portuária de Bristol ou os quarteirões de Brooklyn), por entre outras referências mais ou menos assumidas.
Simples, conciso, despretensioso. Um disco que se ouve bem do princípio ao fim, sem quebras, inclusive as covers "Yang Yang" de Yoko Ono, "I Go To Sleep" das The Pretenders e "Masters of War" de Bob Dylan. Eis a primeira boa surpresa de 2011, embora com edição no final de 2010 (minha culpa, que não dei logo por ela). Aguardemos pelos próximos capítulos desta abençoada parceria (temendo que Beth Gibbons padeça, entretanto, de um acesso de ciúmes, pois não é caso para menos).
Gustavo SampaioUma semana e tal em estúdio com Barrow, Billy Fuller e Matt Williams (precisamente o trio Beak>) a gravar temas ao vivo, sem grandes orquestrações, apenas linhas de baixo vibrantes e vocalizações improvisadas, resultando num álbum de estreia, produzido por Barrow, que soa a segundo capítulo dos Beak>, embora assinado por Anika, com o selo da Stones Throw. Coordenadas krautrock, minimal (sob o espectro de Young Marble Giants), dub, trip-hop, pós-punk, até algumas citações funk a remeter para o legado das ESG (a voz de Anika projecta tanto as avenidas novas de Berlim como a linha portuária de Bristol ou os quarteirões de Brooklyn), por entre outras referências mais ou menos assumidas.
Simples, conciso, despretensioso. Um disco que se ouve bem do princípio ao fim, sem quebras, inclusive as covers "Yang Yang" de Yoko Ono, "I Go To Sleep" das The Pretenders e "Masters of War" de Bob Dylan. Eis a primeira boa surpresa de 2011, embora com edição no final de 2010 (minha culpa, que não dei logo por ela). Aguardemos pelos próximos capítulos desta abençoada parceria (temendo que Beth Gibbons padeça, entretanto, de um acesso de ciúmes, pois não é caso para menos).
gsampaio@hotmail.com
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