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I´m in you
I´m in you
· 02 Set 2010 · 16:17 ·

I´m in you
I´m in you
2010
Mean Records
Sítios oficiais:
- I´m in you
- Mean Records
I´m in you
2010
Mean Records
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- I´m in you
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I´m in you
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2010
Mean Records
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2010
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Morte por afogamento em ideias medíocres vitima mais uma banda de Brooklyn.
O Brooklyn que atira uma banda para os píncaros é o mesmo que muitas vezes a esmaga com o peso das expectativas. Aos I’m in you não se pode exigir que reinventem a roda com um segundo álbum, mas era importante esclarecê-los de que a guerra dos dramas esganiçados terminou por volta de 2006. Com ela esmoreceu também aquela noção de que todas as bandas eram obrigadas a incluir violinos e progressividade nas suas canções. Pois bem, cada um desses aspectos é carga a mais para uns I’m in you, que não dispõem de dinâmica suficiente para tantas transições e ambição.
Quando assim acontece, o que sobra é o registo doloroso de uma banda que muito sua e pouco rende nas guinadas que impõe nas suas canções longas. Por vezes tão longas (e desinteressantes) que tornam difícil recuperar o início para melhor entender e apreciar o final. Nada que tivesse impedido Paul Banks, dos Interpol, de demonstrar a sua admiração pelos I’m in you ao convidá-los para as primeiras partes da sua banda. Mesmo assim, o aval de Paul Banks em nada modera a incompatibilidade que se verifica a cada vez que o colectivo de Brooklyn tenta acrescentar uma secção de sopro a algumas letras sobre raparigas muito mazinhas. Ficamos então com mais saudades dos Cursive, que eram evidentes campeões neste campeonato.
Aliás, os I’m in you provocam saudades de quase tudo. Com uma duração que ultrapassa largamente o suportável, o disco homónimo dispõe de muito tempo para caprichos e descaramentos vários (além daquele que rouba o nome da banda a um disco de Peter Frampton), e nenhum deles satisfaz ou sequer diverte como desejaríamos.
Miguel ArsénioQuando assim acontece, o que sobra é o registo doloroso de uma banda que muito sua e pouco rende nas guinadas que impõe nas suas canções longas. Por vezes tão longas (e desinteressantes) que tornam difícil recuperar o início para melhor entender e apreciar o final. Nada que tivesse impedido Paul Banks, dos Interpol, de demonstrar a sua admiração pelos I’m in you ao convidá-los para as primeiras partes da sua banda. Mesmo assim, o aval de Paul Banks em nada modera a incompatibilidade que se verifica a cada vez que o colectivo de Brooklyn tenta acrescentar uma secção de sopro a algumas letras sobre raparigas muito mazinhas. Ficamos então com mais saudades dos Cursive, que eram evidentes campeões neste campeonato.
Aliás, os I’m in you provocam saudades de quase tudo. Com uma duração que ultrapassa largamente o suportável, o disco homónimo dispõe de muito tempo para caprichos e descaramentos vários (além daquele que rouba o nome da banda a um disco de Peter Frampton), e nenhum deles satisfaz ou sequer diverte como desejaríamos.
migarsenio@yahoo.com
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