
Woualai Reworks
2003
F Communications
Sítios oficiais:
- Frederic Galliano
- F Communications

Woualai Reworks
2003
F Communications
Sítios oficiais:
- Frederic Galliano
- F Communications
O tema assinado pelo Belga Soul Designer (aka Fabrice Lig) quebra o rítmo da música, dando-lhe uma conferência menos house ao mesmo que se afasta dos conceitos principais do disco-base: as vozes das divas africanas são substituídas por outras masculinas. São acrescentados novos temas literários e a impressão final é a de algum arrojo.
O remix de Josh Brent assenta mais na repetição, e volta a manifestar algumas das características da remistura anterior (como as vozes). É uma versão mais ambiental, e talvez menos inventiva do que a de Sould Designer (mais próxima do house progressivo). Sem apresentar nada de verdadeiramente estimulante, fica-se pelo medíocre.
Outras
propostas
Sendo o universo da música
de dança um campo onde muitas intenções
se materializam em maxi-single, o Bodyspace apresenta
outras propostas recentemente publicadas pela mesma
editora dentro de formatos similares.
Aqua
Bassino We Could Be Friends Enquanto se espera por um novo álbum de Aqua Bassino (que é, essencialmente, Jason Robertson), o EP “We Could Be Friends” quebra o gelo e mostra dois novos temas que abordam universos quase opostos. A faixa que dá nome ao disco volta a incursar pelos terrenos da House, mas agora com uma perspectiva mais jazzy e suave da música. A voz de Staci Smith encaixa bem na faixa, embora o resultado final não deixe de ser um tanto ou quanto inconsequente. Sem inovar nem cativar, sucumbe à primeiras audições sem apelo nem agravo. Do lado B, “I Woona get Down” incursa por ambientes mais deep house, diametralmente distantes da faixa que abre o disco. |
Jori
Hulkonen "All I see is
shadows" (Acid Kings Remix)
De menor interesse, visto apenas se tratar de uma edição promocional, Jori Hulkonen é confrontado com um remix do tema “All I see is shadows” (do álbum de 2001 “Different”) pelos Acid Kings (K. Oksahe, P. Salone e T. Toivone). A música é, curiosamente, das mais inventivas aqui apresentadas conseguindo mostrar algumas visões interessantes sobre a House moderna. Poderá colocar um sorriso nos lábios enquanto nas entrelinhas passa a mensagem “Ecstasy, Ecstasy”. |
A Reminiscent Drive EP1 Label Jay Alansky (aka A Reminiscent Drive) parece uma personagem saída dos anos 80. O olhar, o cabelo e a roupa fazem-no entender. Na realidade, Alansky já se movimenta no mundo da música desde os longínquos anos 60, o que não o impede de fazer música segundo as tendências actuais. “EP1 Label” é o 7º EP que Alansky edita pela francesa F Communications desde 1996, e aposta em ambientes de fusão da House com uma electrónica mais cerebral que emocional. Se por vezes chega a ser entusiasmante (e chega mesmo), também é verdade que consegue corroer os ouvidos com elementos nitidamente fora de lugar. Apostando numa House que se fica quase apenas por “Don’t Go” e arriscando depois mais numa componente ambiental-pouco-ambiental, este acaba por ser a proposta mais consistente do conjunto de 4 aqui apresentados. |
tgoncalves@bodyspace.net
















