DISCOS
José James
Blackmagic
· 10 Mar 2010 · 11:08 ·
José James
Blackmagic
2010
Brownswood Recordings
Sítios oficiais:
- José James
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Blackmagic
2010
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Amor. Dele se trata neste refinado e moderno retiro espiritual soul/ jazz.
Ponto de partida: o amor. Não haverá substantivo mais explorado na música que o eterno sentimento que comanda boa parte dos destinos da humanidade. E nem todos acreditando no seu absoluto e incondicional efeito sobre todos os aspectos da condição humana, certo é que todos já sentiram a sua genuína pureza. Nem todos os seres humanos – porque é de nós que falamos – lidarão com o amor da mesma forma. Menos ainda serão os capazes de expressá-lo ao ponto de inspirar terceiros.
O papel da música tem sido mesmo preponderante na forma como tem canalizado parte da sua força motriz na veiculação das virtudes e defeitos do amor. E exemplos máximos na história não faltam. O mais recente a acrescentar à lista dos virtuosos trovadores capazes de declamar e conjugar o verbo do superior afecto é José James, panamense de nascença e americano de alma e coração.
Blackmagic é o recente exemplo como o amor é uma inesgotável fonte de inspiração para a criação da melhor música; segundo álbum numa discografia acolhida uma vez mais pela editora de Gilles Peterson e sucessor The Dreamer (2007), Blackmagic não é força negra sobre a pureza dos sentimentos, é magia de um negro sobre a soul, o hip-hop e o jazz, é encanto disseminado a partir de diversos códigos decifrados nas ocasiões em tudo aconteceu na vida com a melhor das intenções.
Os toques libidinosos, os diálogos verdadeiros à luz da vela, a envolvência sensual dos corpos, os beijos “ensalivados”, os olhares enamorados, os sorrisos cúmplices, José James descreve tudo da perfeição da meia-luz à degustação dos lábios, das frustrações momentâneas às concretizações sublimes. E assim desfila com eloquência na voz – e que voz! – e sabedoria na escrita acompanhado por um pequeno leque de talentosos produtores contemporâneos (DJ Mitsu, Flying Lotus, Moodymann) que tudo põem à disposição do veiculo sonoro que propagará a mensagem.
Blackmagic é a excelência da alma que se ladeia pelo melhor que a soul e o jazz têm para oferecer: canções de fino recorte, exuberância melódica e uma interpretação imaculada e deleitosa que não invoca o amor porque facilita a assimilação das palavras, mas sim porque de paixão sem martírio se trata quando o mandado amoroso é murmurado sob o mais perfeito e brilhante firmamento. É a única explicação possível para justificar a existência de "Love Conversation" ou "Promise In Love" neste mundo que, farto de ouvir a palavra amor, ainda não tomou completa consciência da vastidão da sua essência. Excelente.
Rafael SantosO papel da música tem sido mesmo preponderante na forma como tem canalizado parte da sua força motriz na veiculação das virtudes e defeitos do amor. E exemplos máximos na história não faltam. O mais recente a acrescentar à lista dos virtuosos trovadores capazes de declamar e conjugar o verbo do superior afecto é José James, panamense de nascença e americano de alma e coração.
Blackmagic é o recente exemplo como o amor é uma inesgotável fonte de inspiração para a criação da melhor música; segundo álbum numa discografia acolhida uma vez mais pela editora de Gilles Peterson e sucessor The Dreamer (2007), Blackmagic não é força negra sobre a pureza dos sentimentos, é magia de um negro sobre a soul, o hip-hop e o jazz, é encanto disseminado a partir de diversos códigos decifrados nas ocasiões em tudo aconteceu na vida com a melhor das intenções.
Os toques libidinosos, os diálogos verdadeiros à luz da vela, a envolvência sensual dos corpos, os beijos “ensalivados”, os olhares enamorados, os sorrisos cúmplices, José James descreve tudo da perfeição da meia-luz à degustação dos lábios, das frustrações momentâneas às concretizações sublimes. E assim desfila com eloquência na voz – e que voz! – e sabedoria na escrita acompanhado por um pequeno leque de talentosos produtores contemporâneos (DJ Mitsu, Flying Lotus, Moodymann) que tudo põem à disposição do veiculo sonoro que propagará a mensagem.
Blackmagic é a excelência da alma que se ladeia pelo melhor que a soul e o jazz têm para oferecer: canções de fino recorte, exuberância melódica e uma interpretação imaculada e deleitosa que não invoca o amor porque facilita a assimilação das palavras, mas sim porque de paixão sem martírio se trata quando o mandado amoroso é murmurado sob o mais perfeito e brilhante firmamento. É a única explicação possível para justificar a existência de "Love Conversation" ou "Promise In Love" neste mundo que, farto de ouvir a palavra amor, ainda não tomou completa consciência da vastidão da sua essência. Excelente.
r_b_santos_world@hotmail.com
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