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Stina Nordenstam
This is Stina Nordenstam
· 01 Mai 2002 · 08:00 ·

Stina Nordenstam
This is Stina Nordenstam
2001
Sony
Sítios oficiais:
- Stina Nordenstam
- Sony
This is Stina Nordenstam
2001
Sony
Sítios oficiais:
- Stina Nordenstam
- Sony

Stina Nordenstam
This is Stina Nordenstam
2001
Sony
Sítios oficiais:
- Stina Nordenstam
- Sony
This is Stina Nordenstam
2001
Sony
Sítios oficiais:
- Stina Nordenstam
- Sony
A beleza da música de Stina Nordenstam em "This is Stina Nordenstam" é única e indiscritível, uma beleza que urge ser ouvida e apreciada. Uma beleza que se cruza com a melancolia e a felicidade de uma forma sublime.
A Escandinávia parece cada vez mais fazer parte de um circuito de música cada vez mais capaz, em contraste com um passado recente feito de poucos sons dignos de registo.
Na Noruega, começaram a aparecer de repente nomes como Kings of Convenience, Sondre Lerche, Röyksopp e Anja Garbarek, apesar de ter sido durante anos um país de brandos costumes no campo da música.
A Suécia, apesar de exportar regularmente sucessos internacionais, será sempre para muitos o país dos Abba. As recentes e interessantes excepções que vão contra as normas desse país fazem acreditar que, afinal, a Suécia é mais do que esses nomes que apenas se limitem a repetir fórmulas já completamente esgotadas. Stina Nordenstam é um desses exemplos que sabe como contornar tudo o que se passa nesse país, alheia ao que se ouve, ao que se produz.
Nascida em Estocolmo, capital da Suécia, Stina Nordenstam teve uma infância não muito normal, e em grande parte a sua música é derivada disso mesmo. Uma música triste cheia de ilimitada fragilidade. Fragilidade bela e luminosa. Na sua discografia encontram-se já meia dezena de títulos, o mais recente, "This is Stina Nordenstam", com edição em território Escandinavo em finais de 2001 e restante território Europeu já em 2002.
Para este quinto álbum, Stina Nordenstam convidou Brett Anderson, vocalista dos Suede, que participa em duas músicas, e a verdade é que não podia ter acertado melhor na escolha. Um desses temas, "Keen Yellow Planet" é um dos mais ilustres pedaços deste disco que inclusivé mereceu destaque e relevância por tudo o que era imprensa especializada.
A voz de Stina Nordenstam não é só brilhante como única, uma voz doce, melancólica, áurea, que em conjunto com uma melodia extremamente coerente e ambientes característicos do grande norte fazem um álbum cheio de uma beleza afável, agradável, apetitosa. Mas também uma dramaticidade e dor profunda que não só revelam muito da pessoa que é Stina Nordenstam, mas que também acabam por produzir algumas pérolas de um prazer pop inteligente e caprichoso.
"This is Stina Nordenstam" é um álbum perturbador e que denota uma maturidade de uma cantora que apesar de discreta, merece os maiores créditos numa Suécia que de música como a dela pouca tem.
Tiago GonçalvesA Escandinávia parece cada vez mais fazer parte de um circuito de música cada vez mais capaz, em contraste com um passado recente feito de poucos sons dignos de registo.
Na Noruega, começaram a aparecer de repente nomes como Kings of Convenience, Sondre Lerche, Röyksopp e Anja Garbarek, apesar de ter sido durante anos um país de brandos costumes no campo da música.
A Suécia, apesar de exportar regularmente sucessos internacionais, será sempre para muitos o país dos Abba. As recentes e interessantes excepções que vão contra as normas desse país fazem acreditar que, afinal, a Suécia é mais do que esses nomes que apenas se limitem a repetir fórmulas já completamente esgotadas. Stina Nordenstam é um desses exemplos que sabe como contornar tudo o que se passa nesse país, alheia ao que se ouve, ao que se produz.
Nascida em Estocolmo, capital da Suécia, Stina Nordenstam teve uma infância não muito normal, e em grande parte a sua música é derivada disso mesmo. Uma música triste cheia de ilimitada fragilidade. Fragilidade bela e luminosa. Na sua discografia encontram-se já meia dezena de títulos, o mais recente, "This is Stina Nordenstam", com edição em território Escandinavo em finais de 2001 e restante território Europeu já em 2002.
Para este quinto álbum, Stina Nordenstam convidou Brett Anderson, vocalista dos Suede, que participa em duas músicas, e a verdade é que não podia ter acertado melhor na escolha. Um desses temas, "Keen Yellow Planet" é um dos mais ilustres pedaços deste disco que inclusivé mereceu destaque e relevância por tudo o que era imprensa especializada.
A voz de Stina Nordenstam não é só brilhante como única, uma voz doce, melancólica, áurea, que em conjunto com uma melodia extremamente coerente e ambientes característicos do grande norte fazem um álbum cheio de uma beleza afável, agradável, apetitosa. Mas também uma dramaticidade e dor profunda que não só revelam muito da pessoa que é Stina Nordenstam, mas que também acabam por produzir algumas pérolas de um prazer pop inteligente e caprichoso.
"This is Stina Nordenstam" é um álbum perturbador e que denota uma maturidade de uma cantora que apesar de discreta, merece os maiores créditos numa Suécia que de música como a dela pouca tem.
tgoncalves@bodyspace.net
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