DISCOS
Offonoff
Slap & Tickle
· 12 Nov 2009 · 10:36 ·
Offonoff
Slap & Tickle
2009
Smalltown Superjazz
Sítios oficiais:
- Offonoff
- Smalltown Superjazz
Slap & Tickle
2009
Smalltown Superjazz
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- Offonoff
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Smalltown Superjazz
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Trio improv-noise em detonação iminente.
Comecemos pelas apresentações. Os Offonoff nasceram a partir dos Original Silence. A partir desse grupo “allstar” (que conta com os deuses Mats Gustafsson, Jim O'Rourke e Thurston Moore), o trio Terrie Ex, Massimo Pupillo e Paal Nilssen-Love decidiu experimentar um “threesome” sonoro alimentado a energia e eletricidade. Com a guitarra eléctrica de Ex (dos The Ex), o baixo eléctrico de Pupillo (dos Zu) e a bateria de Nilssen-Love (dos milhares de projectos onde se mete) nasceu uma fervilhante massa sonora de tensão e ruído electrificado.
O novo disco Slap & Tickle foi gravado ao vivo no Kongsberg Jazzfestival 2007, na Noruega, e sucede ao álbum inaugural Clash (2008). A intensidade da música é enorme e por vezes chega a atingir picos de brutalidade. O disco tem apenas duas faixas, uma de trinta minutos e outra com metade do tempo, mas estas são suficientes para se perceber os propósitos incendiários do trio Ex/Pupillo/Nilssen-Love.
A primeira faixa é imparável e só começa a acalmar (e é só um bocadinho) lá para o fim. No segundo tema o trio tira o pé do acelerador e investe nos detalhes texturais. Mas isso é só ao início, mais lá para a frente volta o turbilhão de intensidade e barulho. Isto é o trio no seu esplendor, com Ex e Pupillo a abusar da electricidade e dos efeitos, deixando a Paal Nilssen-Love o papel de maestro do ritmo, imparável na condução do grupo no meio da densidade sónica.
Nuno CatarinoO novo disco Slap & Tickle foi gravado ao vivo no Kongsberg Jazzfestival 2007, na Noruega, e sucede ao álbum inaugural Clash (2008). A intensidade da música é enorme e por vezes chega a atingir picos de brutalidade. O disco tem apenas duas faixas, uma de trinta minutos e outra com metade do tempo, mas estas são suficientes para se perceber os propósitos incendiários do trio Ex/Pupillo/Nilssen-Love.
A primeira faixa é imparável e só começa a acalmar (e é só um bocadinho) lá para o fim. No segundo tema o trio tira o pé do acelerador e investe nos detalhes texturais. Mas isso é só ao início, mais lá para a frente volta o turbilhão de intensidade e barulho. Isto é o trio no seu esplendor, com Ex e Pupillo a abusar da electricidade e dos efeitos, deixando a Paal Nilssen-Love o papel de maestro do ritmo, imparável na condução do grupo no meio da densidade sónica.
nunocatarino@gmail.com
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