DISCOS
Palov & Mishkin
Think Twice
· 20 Jul 2009 · 18:01 ·
Palov & Mishkin
Think Twice
2009
Cast-a-blast
Sítios oficiais:
- Palov & Mishkin
- Cast-a-blast
Think Twice
2009
Cast-a-blast
Sítios oficiais:
- Palov & Mishkin
- Cast-a-blast
Palov & Mishkin
Think Twice
2009
Cast-a-blast
Sítios oficiais:
- Palov & Mishkin
- Cast-a-blast
Think Twice
2009
Cast-a-blast
Sítios oficiais:
- Palov & Mishkin
- Cast-a-blast
Rum, cola e caipirinha. Que a festa comece com um dos discos mais cool deste Verão!
Não valerá pensar à segunda quando um pensamento basta para concluir o quão luminoso, divertido e espaçoso este disco de estreia desta dupla grega pode ser quando ignoramos um único promenor: nada do que por aqui se ouve é verdadeiramente novo. É divertido porque o apelo à felicidade e a vibração são evidentes quando o groove nos solta da inibição e nos põe a sacudir a anca ao som de um funk festivo. Depois é espaçoso porque por aqui cabe um pouco de tudo desde Jurassic 5 a Quantic e toda a música do Bronx ao Rio de Janeiro (passando pelas mais idÃlicas paisagens). Aà reside o delicioso segredo deste disco que transborda os mais puros good feelings que a humanidade pode conhecer.
Supor-se-ia complicado o equilÃbrio de todas as tipologias. Mas tudo mantém-se integro porque o espÃrito onde se banham estes sons é do mais positivo que se pode ouvir. O funk vintage anda á solta, partilhando, sem hesitações, copos de caipirinha com o nu-jazz, o afro-beat, o hip-hip, o dub e tudo mais que as CaraÃbas – e o resto da América Latina – têm para oferecer. Poderia supor-se também que o cheiro a mofo empestasse alguns cantos do disco, mas nem nos momentos mais suspeitos em que acreditamos que alguma coisa de mal vai acontecer, tal se sucede. Bem pelo contrario. Somos amiúde confrontados com o cheiro perfumado de uma música renovada – mesmo não sendo audaciosa –, dinâmica e familiar que apela sem desdém ao mais sincero hedonismo.
E se nada se inventa – sim, porque nem sempre o génio humano está para aà voltado – é porque a matéria-prima ao dispor do sampler ainda é a suficiente para estruturar com elegância quase duas dezenas de temas que ainda sonham com os dias de gloria do mais castiço soul de 60 e 70. Talvez sejam destes velhos e herdados ambientes de sensualidade que a nostalgia permite que o corpo desidrate ao som do mais puro exotismo que algumas latitudes deste planeta proporcionam. No ar ainda se apalpa a brisa que transporta consigo o "mambo" que nos fará sentir radiantes, mesmo que os dias de férias em Cancún ainda estejam a uma eternidade de distância.
Rafael SantosSupor-se-ia complicado o equilÃbrio de todas as tipologias. Mas tudo mantém-se integro porque o espÃrito onde se banham estes sons é do mais positivo que se pode ouvir. O funk vintage anda á solta, partilhando, sem hesitações, copos de caipirinha com o nu-jazz, o afro-beat, o hip-hip, o dub e tudo mais que as CaraÃbas – e o resto da América Latina – têm para oferecer. Poderia supor-se também que o cheiro a mofo empestasse alguns cantos do disco, mas nem nos momentos mais suspeitos em que acreditamos que alguma coisa de mal vai acontecer, tal se sucede. Bem pelo contrario. Somos amiúde confrontados com o cheiro perfumado de uma música renovada – mesmo não sendo audaciosa –, dinâmica e familiar que apela sem desdém ao mais sincero hedonismo.
E se nada se inventa – sim, porque nem sempre o génio humano está para aà voltado – é porque a matéria-prima ao dispor do sampler ainda é a suficiente para estruturar com elegância quase duas dezenas de temas que ainda sonham com os dias de gloria do mais castiço soul de 60 e 70. Talvez sejam destes velhos e herdados ambientes de sensualidade que a nostalgia permite que o corpo desidrate ao som do mais puro exotismo que algumas latitudes deste planeta proporcionam. No ar ainda se apalpa a brisa que transporta consigo o "mambo" que nos fará sentir radiantes, mesmo que os dias de férias em Cancún ainda estejam a uma eternidade de distância.
r_b_santos_world@hotmail.com
ÚLTIMOS DISCOS
ÚLTIMAS