DISCOS
Simon Bookish
Everything / Everything
· 12 Nov 2008 · 19:51 ·
Simon Bookish
Everything / Everything
2008
Tomlab / Flur
Sítios oficiais:
- Simon Bookish
- Tomlab
- Flur
Everything / Everything
2008
Tomlab / Flur
Sítios oficiais:
- Simon Bookish
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Simon Bookish
Everything / Everything
2008
Tomlab / Flur
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Everything / Everything
2008
Tomlab / Flur
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- Simon Bookish
- Tomlab
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Cromo difÃcil tenta o domÃnio do mundo combinando quimicamente crooning, pop altiva e uma fraca interpretação do que podia ser Scott Walker num cenário de paródia.
Simon Bookish tem os meios, mas faltam-lhe as canções. Ou seja, compõe música para uma orquestra imaginária, distribuÃda por instrumentos tão diversos como o saxofone, piano e harpa, sem conseguir uma coesão que se traduza num álbum com pés e cabeça.
Além disso, Simon Bookish tem do seu lado a Tomblab, que apadrinhou Final Fantasy e que vive agora perdida num sebastianismo que prevê o ressurgimento das qualidades de Owen Pallett em cada déspota da sua própria pop erudita, alguém capaz de incorporar traços clássicos numa escrita de canções pronta para estes tempos.
Contudo, Simon Bookish não é Owen Pallett do mesmo modo que este Everything / Everything, disco conceptual focado no excesso de informação, não serve sequer como sombra para He Poos Clouds. Falta-lhe um fio condutor, polpa de ideias e sobretudo firmeza para se decidir pelo registo definitivamente pateta ou apenas irónico (essa indecisão reflecte-se na débil gestão da ironia new-wave que era puro ouro na mão dos Devo). Tudo + tudo = pouco, muito pouco.
Miguel ArsénioAlém disso, Simon Bookish tem do seu lado a Tomblab, que apadrinhou Final Fantasy e que vive agora perdida num sebastianismo que prevê o ressurgimento das qualidades de Owen Pallett em cada déspota da sua própria pop erudita, alguém capaz de incorporar traços clássicos numa escrita de canções pronta para estes tempos.
Contudo, Simon Bookish não é Owen Pallett do mesmo modo que este Everything / Everything, disco conceptual focado no excesso de informação, não serve sequer como sombra para He Poos Clouds. Falta-lhe um fio condutor, polpa de ideias e sobretudo firmeza para se decidir pelo registo definitivamente pateta ou apenas irónico (essa indecisão reflecte-se na débil gestão da ironia new-wave que era puro ouro na mão dos Devo). Tudo + tudo = pouco, muito pouco.
migarsenio@yahoo.com
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