DISCOS
The Portugals
SETUBAL EP
· 21 Out 2008 · 19:56 ·

The Portugals
SETUBAL EP
2008
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- The Portugals
SETUBAL EP
2008
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Sítios oficiais:
- The Portugals

The Portugals
SETUBAL EP
2008
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Estrala um EP curtinho e a dream pop vai no ar.
As más notícias transformadas em boas notícias: o valor da dream pop praticada pelos (The) Portugals no EP de estreia SETUBAL, escrito sem acento mas inevitavelmente ligado à cidade sadina, não merece realmente ser lesado por uma escolha algo saloia dos nomes da banda e do primeiro cartão-de-visita. Até porque a música dos Portugals em nada se parece com a realidade nacional noticiada em horário nobre, sendo que, com um nome assim, o duo portuense – Paulo Barreto e Manuel Justo - arrisca-se, numa primeira abordagem superficial, a que alguém o tome como a versão patriótica dos Crise Total (que tão bem serviram a causa punk na era Guterres).
As boas notícias que prometem óptimas notícias são outras. Restringido a quatro músicas apenas, o EP SETUBAL confirma o essencial sobre os Portugals nesta altura: há por aqui um domínio suficiente da doçura e envolvência exigida pela dream pop, além de uma convincente capacidade de trabalhar a moção enganosamente estática dos Low, conduzindo-a com o pé um pouco mais pesado sobre o acelerador (25 km/h, primeira mudança). Os Portugals sabem suspender a canção, entre a estratosfera de guitarras desorientadas em shoegaze e teclados reservadamente sonolentos, mas nem sempre descobrem a melhor finalidade para a mesma (“Love Bull” pode ser, conforme a perspectiva, uma conclusão em aberto ou uma composição incompleta).
Por aqui sente-se sobretudo a promessa de que um próximo longa-duração substanciado por ideias mais amadurecidas, pode realmente marcar algum terreno no plano algo despovoado da dream pop nacional. Portugal espera pelos Portugals.
Miguel ArsénioAs boas notícias que prometem óptimas notícias são outras. Restringido a quatro músicas apenas, o EP SETUBAL confirma o essencial sobre os Portugals nesta altura: há por aqui um domínio suficiente da doçura e envolvência exigida pela dream pop, além de uma convincente capacidade de trabalhar a moção enganosamente estática dos Low, conduzindo-a com o pé um pouco mais pesado sobre o acelerador (25 km/h, primeira mudança). Os Portugals sabem suspender a canção, entre a estratosfera de guitarras desorientadas em shoegaze e teclados reservadamente sonolentos, mas nem sempre descobrem a melhor finalidade para a mesma (“Love Bull” pode ser, conforme a perspectiva, uma conclusão em aberto ou uma composição incompleta).
Por aqui sente-se sobretudo a promessa de que um próximo longa-duração substanciado por ideias mais amadurecidas, pode realmente marcar algum terreno no plano algo despovoado da dream pop nacional. Portugal espera pelos Portugals.
migarsenio@yahoo.com
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