DISCOS
Eat Skull
Sick to Death
· 03 Jul 2008 · 08:00 ·
Eat Skull
Sick to Death
2008
Siltbreeze
Sítios oficiais:
- Eat Skull
- Siltbreeze
Sick to Death
2008
Siltbreeze
Sítios oficiais:
- Eat Skull
- Siltbreeze
Eat Skull
Sick to Death
2008
Siltbreeze
Sítios oficiais:
- Eat Skull
- Siltbreeze
Sick to Death
2008
Siltbreeze
Sítios oficiais:
- Eat Skull
- Siltbreeze
Nova proposta da Siltbreeze é mais uma doce chapada na cara do indie beto norte-americano.
Passada que está a ideia de um suposto revivalismo do movimento pigfuck (terão sido Hope for Men e Dead Rails as últimas golfadas?), o rock mais marginal e ordinário vindo dos Estados Unidos tem conseguido arranjar maneira de se infiltrar lentamente em meios mais indie-friendly (vulgo Pitchfork), ao soco e pontapé. Verdadeira arma de arremesso perante a passividade de meninos como os Foals ou The Dodos, Sick to Death dos Eat Skull é o sonho molhado de todos aqueles que rezam perante o altar a tresandar a cerveja da saudosa SST e da entretanto reactivada Siltbreeze.
O abandono do punk hardcore mais esquizofrénico e despreocupado, filtrado pelo lo-fi ruidoso caracterÃstico da editora australiana, em catorze petardos que não temem ser simultaneamante, deliciosos doces pop, e acima de tudo verdadeiramente memoráveis. Tem também os mais entusiasmantes teclados desde que os Times New Viking se dedicaram a reescrever de forma brilhante Perfect Sound Forever.
E é precisamente o fundo do poço onde estes ou os companheiros de editora Psychedelic Horsehit ensaiam, que serve de espaço para que o quarteto de Portland (do qual fazem parte dois Hospitals) revolva as entranhas da indie pop com a displicência necessária de quem não está aqui para salvar o quer que seja. Tão melhor por isso, claro, mas de pouco valor não fossem o riff de teclado absolutamente vicioso de "Beach Brains" ou a candura desajeitada de "Punk Trips" algumas das memórias mais felizes a guardar de 2008. E perfeitas para dar uso ao decrépito walkman guardado na casa de férias dos avós, agora que o Verão tanto força um passeio na velinha BMX.
Bruno SilvaO abandono do punk hardcore mais esquizofrénico e despreocupado, filtrado pelo lo-fi ruidoso caracterÃstico da editora australiana, em catorze petardos que não temem ser simultaneamante, deliciosos doces pop, e acima de tudo verdadeiramente memoráveis. Tem também os mais entusiasmantes teclados desde que os Times New Viking se dedicaram a reescrever de forma brilhante Perfect Sound Forever.
E é precisamente o fundo do poço onde estes ou os companheiros de editora Psychedelic Horsehit ensaiam, que serve de espaço para que o quarteto de Portland (do qual fazem parte dois Hospitals) revolva as entranhas da indie pop com a displicência necessária de quem não está aqui para salvar o quer que seja. Tão melhor por isso, claro, mas de pouco valor não fossem o riff de teclado absolutamente vicioso de "Beach Brains" ou a candura desajeitada de "Punk Trips" algumas das memórias mais felizes a guardar de 2008. E perfeitas para dar uso ao decrépito walkman guardado na casa de férias dos avós, agora que o Verão tanto força um passeio na velinha BMX.
celasdeathsquad@gmail.com
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