DISCOS
Tori Amos
Scarlet's Walk
· 21 Nov 2002 · 08:00 ·
Tori Amos
Scarlet's Walk
2002
Sony
Sítios oficiais:
- Tori Amos
Scarlet's Walk
2002
Sony
Sítios oficiais:
- Tori Amos
Tori Amos
Scarlet's Walk
2002
Sony
Sítios oficiais:
- Tori Amos
Scarlet's Walk
2002
Sony
Sítios oficiais:
- Tori Amos
Tori Amos envolve-se numa demanda emocional e, muitas vezes, espiritual neste Scarlet’s Walk, álbum este que nos surge como uma série de pequenos contos que podem ser “lidos” com um determinado seguimento ou então ouvidos como histórias individuais.
Neste 7º álbum de Tori Amos, Scarlet, a personagem principal deste “passeio” pela América, traz-nos uma história que se encontra na linha (ténue para Tori) entre o sagrado e o erótico. Scarlet vai encontrando ao longo do seu percurso místico, ex-amantes, amigos, parentes e até mesmo apenas seus conhecidos, que vão ajudando a criar toda a envolvente que se expressa em cada um dos temas do cd.
No fundo, trata-se de uma mulher que segue uma determinada rota instintivamente, na procura de si mesma (o que já não é novidade no que toca às músicas de Tori Amos). E quanto mais ela progride na sua viagem, mais se vai questionando sobre as suas crenças sobre si, sobre os indivíduos e sobre o próprio mundo.
Muitos foram aqueles que já criticaram este álbum por considerarem que ele é uma espécie de “afronta” ao sofrimento americano relacionado com os acontecimentos do 11 de Setembro, no entanto isso não me parece justo, até porque o álbum não retracta nenhuma critica directa ao país ou à sua actuação. Trata-se sim de uma busca pessoal sobre crenças pessoais e não sobre um patriotismo ou não patriotismo que tantos insistem em trazer para a cena musical.
O anterior álbum de Tori, Strange Little Girls, trazia-nos uma espécie de inibição que aqui não encontramos, no entanto, mesmo nos momentos em que Tori usa a sua voz numa espécie de murmúrio, este Scarlet’s Walk leva-nos a um ambiente sensual... tímido talvez, mas sensual.
Enquanto que nos seus primeiros álbuns ela ganha pela beleza da sua voz acompanhada pela pureza da sua música ao piano, actualmente isso não acontece, sendo que o som do piano é muitas vezes “distorcido” pelas guitarras, baixos e teclas já muito “fabricadas”.
Em termos de temática, Tori Amos continua a ser brilhante, mas já perdeu muita da pureza inicial e já não é fácil nos fazer acreditar nos tais contos de fadas que com certeza inspiraram a escrita das letras que constituem os temas desta demanda de Scarlet.
Sem grandes novidades, Tori Amos aparece-nos aqui com a voz que já tantas vezes ouvimos em álbuns anteriores. Contudo, conseguiu trazer a candura de álbuns anteriores como “Under the Pink”...
Ela própria, Scarlet, pode percorrer o mundo sozinha, mas na realidade, são “muitas” as personagens que a acompanham, especialmente aquelas que se encontram dentro de si própria, tal como acontece com a própria cantora, cuja voz se divide em dezenas de vozes especiais que se encontram em cada um dos temas.
Susana EnesNeste 7º álbum de Tori Amos, Scarlet, a personagem principal deste “passeio” pela América, traz-nos uma história que se encontra na linha (ténue para Tori) entre o sagrado e o erótico. Scarlet vai encontrando ao longo do seu percurso místico, ex-amantes, amigos, parentes e até mesmo apenas seus conhecidos, que vão ajudando a criar toda a envolvente que se expressa em cada um dos temas do cd.
No fundo, trata-se de uma mulher que segue uma determinada rota instintivamente, na procura de si mesma (o que já não é novidade no que toca às músicas de Tori Amos). E quanto mais ela progride na sua viagem, mais se vai questionando sobre as suas crenças sobre si, sobre os indivíduos e sobre o próprio mundo.
Muitos foram aqueles que já criticaram este álbum por considerarem que ele é uma espécie de “afronta” ao sofrimento americano relacionado com os acontecimentos do 11 de Setembro, no entanto isso não me parece justo, até porque o álbum não retracta nenhuma critica directa ao país ou à sua actuação. Trata-se sim de uma busca pessoal sobre crenças pessoais e não sobre um patriotismo ou não patriotismo que tantos insistem em trazer para a cena musical.
O anterior álbum de Tori, Strange Little Girls, trazia-nos uma espécie de inibição que aqui não encontramos, no entanto, mesmo nos momentos em que Tori usa a sua voz numa espécie de murmúrio, este Scarlet’s Walk leva-nos a um ambiente sensual... tímido talvez, mas sensual.
Enquanto que nos seus primeiros álbuns ela ganha pela beleza da sua voz acompanhada pela pureza da sua música ao piano, actualmente isso não acontece, sendo que o som do piano é muitas vezes “distorcido” pelas guitarras, baixos e teclas já muito “fabricadas”.
Em termos de temática, Tori Amos continua a ser brilhante, mas já perdeu muita da pureza inicial e já não é fácil nos fazer acreditar nos tais contos de fadas que com certeza inspiraram a escrita das letras que constituem os temas desta demanda de Scarlet.
Sem grandes novidades, Tori Amos aparece-nos aqui com a voz que já tantas vezes ouvimos em álbuns anteriores. Contudo, conseguiu trazer a candura de álbuns anteriores como “Under the Pink”...
Ela própria, Scarlet, pode percorrer o mundo sozinha, mas na realidade, são “muitas” as personagens que a acompanham, especialmente aquelas que se encontram dentro de si própria, tal como acontece com a própria cantora, cuja voz se divide em dezenas de vozes especiais que se encontram em cada um dos temas.
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