DISCOS
Free Pantone Trio
A Blink of an Eye to the Nature of Things
· 21 Nov 2018 · 19:50 ·
Free Pantone Trio
A Blink of an Eye to the Nature of Things
2018
FMR Records


Sítios oficiais:
- Free Pantone Trio
- FMR Records
Free Pantone Trio
A Blink of an Eye to the Nature of Things
2018
FMR Records


Sítios oficiais:
- Free Pantone Trio
- FMR Records
Experiência trans-idiomática.
O Free Pantone Trio é um projecto musical que junta três músicos portugueses: o baixista Rui Sousa, mentor dos Zappanoia (projecto dedicado à música de Frank Zappa) que ultimamente tem explorado a improvisação livre e participa regularmente no festival MIA - Encontro de Música Improvisada de Atouguia da Baleia; o pianista Manuel Guimarães, também guitarrista, ligado aos universos rock e folk, membro do recente grupo The Metaphysical Angels de Vítor Rua e que publicou em 2016 o disco solo “Flow Me” (edição Creative Sources); e João Valinho, percussionista que integra diversas formações ad-hoc, tem colaborado com improvisadores como Ernesto Rodrigues e Miguel Mira e participou na segunda edição do Ciclo Jovens Improvisadores (num quarteto com João Silva, Philippe Trovão e André Hencleeday).

O trio apresenta-se ao mundo com este disco de estreia, “A Blink of an Eye to the Nature of Things”, onde conta com a colaboração, em dois temas, de Noel Taylor, clarinetista inglês que se mudou recentemente para Lisboa e tem tocado com alguns músicos nacionais. O trio auto-define a sua música como uma “experiência musical trans-idiomática”, ou seja, uma proposta sonora que atravessa diversos idiomas musicais, sem se fixar em nenhum. Assumidamente experimental, esta música parte da improvisação pura, para integrar elementos do jazz e da música contemporânea.

Partindo dessa folha em branco, o trio (e pontualmente quarteto) desenvolve a estrutura de cada tema a partir das sugestões individuais, numa estratégia de articulação e diálogo. O grupo conecta as vozes instrumentais sem atropelos, daqui resultando uma música rica de ideias. Piano, baixo e percussão encadeiam sons num processo de permanente escuta atenta, acção e reação. E a música evolui graciosamente. O grupo assume a definição “trans-idiomática”, neste disco ouvimos improvisação livre, elementos de jazz e música de câmara, atravessando diversos universos sonoros. Uma música líquida nunca se deixa apanhar.
Nuno Catarino
nunocatarino@gmail.com

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