DISCOS
Young Dreams
Between Places
· 23 Abr 2013 · 23:13 ·
Young Dreams
Between Places
2013
Modular
Sítios oficiais:
- Young Dreams
- Modular
Between Places
2013
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2013
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Meter o Rossio na Betesga.
A beleza tem que se lhe diga. As discussões sobre o difícil balanço entre formosura e conteúdo já não são de agora. São do tempo da disputa do ovo e da galinha e vão durar até aos últimos dias desta civilização. E os tribunais costumam ser bastante duros na sentença. E os Young Dreams já deviam saber disso há muito tempo.
Nada soa mal no disco de estreia dos noruegueses, Between Places. São nove canções pop, muitas vezes construídas a partir de uma base electrónica, ornamentadas como a sala da tia que adora comprar toda a quinquilharia que o dinheiro pode comprar. É esse o problema: Between Places soa muitas vezes balofo. Está longe de ser ofensivo aos ouvidos de seja quem for, mas é um disco com pouco espaço para respirar, um disco que tenta meter o Rossio na Betesga.
Uma canção como “First days of something” mostra o melhor dos Young Dreams – uma banda focada no essencial – e uma outra como “The girl that taught me to drink and fight”, um épico de mais de dez minutos, simboliza todos os seus defeitos. Estes noruegueses precisam de redefinir prioridades e, de preferência, encontrar um caminho próprio. Between Places é um disco bonito, mas infelizmente não é muito mais do que isso.
André GomesNada soa mal no disco de estreia dos noruegueses, Between Places. São nove canções pop, muitas vezes construídas a partir de uma base electrónica, ornamentadas como a sala da tia que adora comprar toda a quinquilharia que o dinheiro pode comprar. É esse o problema: Between Places soa muitas vezes balofo. Está longe de ser ofensivo aos ouvidos de seja quem for, mas é um disco com pouco espaço para respirar, um disco que tenta meter o Rossio na Betesga.
Uma canção como “First days of something” mostra o melhor dos Young Dreams – uma banda focada no essencial – e uma outra como “The girl that taught me to drink and fight”, um épico de mais de dez minutos, simboliza todos os seus defeitos. Estes noruegueses precisam de redefinir prioridades e, de preferência, encontrar um caminho próprio. Between Places é um disco bonito, mas infelizmente não é muito mais do que isso.
andregomes@bodyspace.net
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