DISCOS
Miracle Fortress
Was I the Wave
· 03 Out 2011 · 17:10 ·
Miracle Fortress
Was I the Wave
2011
Secret City
Sítios oficiais:
- Miracle Fortress
- Secret City
Was I the Wave
2011
Secret City
Sítios oficiais:
- Miracle Fortress
- Secret City
Miracle Fortress
Was I the Wave
2011
Secret City
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- Miracle Fortress
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Was I the Wave
2011
Secret City
Sítios oficiais:
- Miracle Fortress
- Secret City
Pérola canadiana de synth-pop, entre guitarras e caixa de ritmos, na senda do caminho trilhado pelo conterrâneo Dan Snaith (Caribou).
Miracle Fortress é o alter-ego criativo de Graham Van Pelt, músico e produtor canadiano, oriundo da cidade de Montreal. Começou por integrar uma banda local de indie-pop, Think About Life, mas lançou-se a solo (enquanto Miracle Fortress) em meados de 2007, com o álbum Five Roses (Secret City), pautado por melodias electrónicas. Mereceu então boas crÃticas e não menos elogiosas comparações com o conterrâneo Dan Snaith (Manitoba, Caribou).
Porém, ao passo que Snaith alcançou a consagração através de Swim (City Slang, 2010), Pelt demorou quatro longos anos a editar um segundo disco. Was I the Wave (Secret City, 2011), prestes a chegar às lojas, tem qualidade e vale a pena explorar com dedicação. Em vez de texturas ambientais (remetidas a breves interlúdios de transição), enfoque em ritmos incandescentes e linguagem synth-pop, ou new wave (com pózinhos disco), no mesmo sentido transformador de Caribou (Manitoba era um oceano mais tranquilo).
Dois momentos especiais, "Tracers" e "Immanent Domain", a resgatar da mediania um disco que flui com suavidade e repleto de detalhes inspirados. Não vai arrasar as pistas de dança como "Swim", mas traz frescura e, entre outras reminiscências, faz lembrar a transição conceptual dos Joy Division para os New Order. Há mais luz em Miracle Fortress, mais caixa de ritmos, mais festa. E uma produção irrepreensÃvel. Ou seja, é tempo de Miracle Fortress deixar de passar despercebido.
Gustavo SampaioPorém, ao passo que Snaith alcançou a consagração através de Swim (City Slang, 2010), Pelt demorou quatro longos anos a editar um segundo disco. Was I the Wave (Secret City, 2011), prestes a chegar às lojas, tem qualidade e vale a pena explorar com dedicação. Em vez de texturas ambientais (remetidas a breves interlúdios de transição), enfoque em ritmos incandescentes e linguagem synth-pop, ou new wave (com pózinhos disco), no mesmo sentido transformador de Caribou (Manitoba era um oceano mais tranquilo).
Dois momentos especiais, "Tracers" e "Immanent Domain", a resgatar da mediania um disco que flui com suavidade e repleto de detalhes inspirados. Não vai arrasar as pistas de dança como "Swim", mas traz frescura e, entre outras reminiscências, faz lembrar a transição conceptual dos Joy Division para os New Order. Há mais luz em Miracle Fortress, mais caixa de ritmos, mais festa. E uma produção irrepreensÃvel. Ou seja, é tempo de Miracle Fortress deixar de passar despercebido.
gsampaio@hotmail.com
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