DISCOS
Destroyer
Kaputt
· 19 Mar 2011 · 02:07 ·
Destroyer
Kaputt
2011
Merge
Sítios oficiais:
- Destroyer
- Merge
Kaputt
2011
Merge
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- Destroyer
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Kaputt
2011
Merge
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Kaputt
2011
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Dan Bejar perdeu a cabeça e fez um disco que não lembra a ninguém. Felizmente, isto são só boas notícias. Óptimas, até.
Dan Bejar passou-se. A sério. Foi de fazer discos com notórias influências folk, passou para discos de indie rock e agora foi aos anos 80 ver o que de lá conseguia trazer e fez um disco surpreendente. Surpreendentemente bom. Não que o antigo Destroyer não tivesse já mostrado suficientes motivos de interesse, mas isto é uma surpresa daquelas. Felizmente, Kaputt, não faz justiça ao seu título; não é um fim, é como um recomeço para Daniel Bejar, uma forma de se reinventar. E uma forma de provar que o Canadá continua com a pica toda.
A pica toda em Kaputt está neste conjunto de canções luxuosas que reciclam hábitos antigos de uma pop que nas mãos dos Roxy Music ou dos Talk Talk teve sucessos memoráveis. É uma pop luxuosa esta que mostra todos os seus atributos em base muitas vezes minimalista, directa e acessível. Batidas para todos os gostos e feitos, teclados de tantas cores e sabores, trompetes, flautas e saxofones que parecem saídos de um sonho. Tapeçaria da mais elevada qualidade, louça com ouro de 24 quilates, um bom gosto desconcertante num território tantas vezes escorregadio.
O que Kaputt tem de excelente tem em “Downtown” um fiel representante. Guitarras em cascata processadas por sonhos, um saxofone a rasgar o horizonte, batida certeira, momentos de tensão e crescendos de tirar o fôlego, um certo Groove e uma pitada de sensualidade – que até existe para além da voz feminina que anda lado a lado com Daniel Bejar percorre esta aventura. Com “Downtown” é sempre Verão. E com Kaputt é sempre momento para celebrar a imensidão da pop e a sua renovável capacidade de fazer sonhar o comum dos mortais para além da realidade. Kaputt é reinvenção, capiche?
André GomesA pica toda em Kaputt está neste conjunto de canções luxuosas que reciclam hábitos antigos de uma pop que nas mãos dos Roxy Music ou dos Talk Talk teve sucessos memoráveis. É uma pop luxuosa esta que mostra todos os seus atributos em base muitas vezes minimalista, directa e acessível. Batidas para todos os gostos e feitos, teclados de tantas cores e sabores, trompetes, flautas e saxofones que parecem saídos de um sonho. Tapeçaria da mais elevada qualidade, louça com ouro de 24 quilates, um bom gosto desconcertante num território tantas vezes escorregadio.
O que Kaputt tem de excelente tem em “Downtown” um fiel representante. Guitarras em cascata processadas por sonhos, um saxofone a rasgar o horizonte, batida certeira, momentos de tensão e crescendos de tirar o fôlego, um certo Groove e uma pitada de sensualidade – que até existe para além da voz feminina que anda lado a lado com Daniel Bejar percorre esta aventura. Com “Downtown” é sempre Verão. E com Kaputt é sempre momento para celebrar a imensidão da pop e a sua renovável capacidade de fazer sonhar o comum dos mortais para além da realidade. Kaputt é reinvenção, capiche?
andregomes@bodyspace.net
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