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Maniqui Lazer
I learn Everything on TV
· 24 Mar 2009 · 18:58 ·
Maniqui Lazer
I learn Everything on TV
2009
Soundsister Records
Sítios oficiais:
- Maniqui Lazer
- Soundsister Records
I learn Everything on TV
2009
Soundsister Records
Sítios oficiais:
- Maniqui Lazer
- Soundsister Records
Maniqui Lazer
I learn Everything on TV
2009
Soundsister Records
Sítios oficiais:
- Maniqui Lazer
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I learn Everything on TV
2009
Soundsister Records
Sítios oficiais:
- Maniqui Lazer
- Soundsister Records
Electro-punk mexicano para robots nada mariachi.
Maniqui Lazer. Disco de 2006 que chega agora à Europa. Chamam ao seu estilo de música, “laser punk”. Seus nomes, What Rodo (baixo e teclas), Jung Sing (bateria e voz) e Valentín Torres (teclas, e não, não tem nada a ver com a mulher do Armando Gama). Local de origem, terra de Aztecas e peyote, México, mais precisamente Mexicali, junto à fronteira dos “States”.
É daí que estes Maniqui lançam a sua música como maniqueístas robóticos que saltitam entre o Bem e o Mal, entre descargas parvas de guitarras entre teclas que parecem dar choques eléctricos. E se dizem I Learn Everything on TV, eles lá sabem, mas parece mentira. Aprenderam certamente muito mais a riscar discos que pouco passaram na TV: Add N to X, Throbbling Gristle, Le Tigre, Silverio e Devo.
Da sua raíz latino-americana, nem sombra. Electro-punk anglófilo, globalizado, sim, até à medula, festivo, descomprometido. Se tivermos alguma narco-ajuda, fazem-nos dançar, dançar, dançar até à exaustão, e também rir que nem robots cheios de cócegas. Nem que seja por um título como “Tom Selleck Moustache”. Contudo, a ressaca conclui que podiam ter ido mais longe no humor, “Tom Selleck’s dirty sanchez” por exemplo. Até porque falam em "sonic sex", "fat girls killing models". Há todo um filão por aí. O mesmo para a música. Podiam ir mais longe. Para que um dia sejam para o electro-punk mundial o que o seu compatriota Fernando Corona é para a IDM. Mas se calhar eles próprios não querem ser levados a sério, e se for esse o caso, o que é provável, polegar para cima.
Nuno LealÉ daí que estes Maniqui lançam a sua música como maniqueístas robóticos que saltitam entre o Bem e o Mal, entre descargas parvas de guitarras entre teclas que parecem dar choques eléctricos. E se dizem I Learn Everything on TV, eles lá sabem, mas parece mentira. Aprenderam certamente muito mais a riscar discos que pouco passaram na TV: Add N to X, Throbbling Gristle, Le Tigre, Silverio e Devo.
Da sua raíz latino-americana, nem sombra. Electro-punk anglófilo, globalizado, sim, até à medula, festivo, descomprometido. Se tivermos alguma narco-ajuda, fazem-nos dançar, dançar, dançar até à exaustão, e também rir que nem robots cheios de cócegas. Nem que seja por um título como “Tom Selleck Moustache”. Contudo, a ressaca conclui que podiam ter ido mais longe no humor, “Tom Selleck’s dirty sanchez” por exemplo. Até porque falam em "sonic sex", "fat girls killing models". Há todo um filão por aí. O mesmo para a música. Podiam ir mais longe. Para que um dia sejam para o electro-punk mundial o que o seu compatriota Fernando Corona é para a IDM. Mas se calhar eles próprios não querem ser levados a sério, e se for esse o caso, o que é provável, polegar para cima.
nunleal@gmail.com
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