ENTREVISTAS
Tó Trips
Viagens
· 03 Set 2009 · 21:46 ·
Este é o teu primeiro disco a solo. Sentiste a necessidade de sair fora dos Dead Combo e percorrer este caminho sozinho?
Senti a necessidade de pôr cá para fora um disco que fosse só meu com as composições que faço no meu dia-a-dia de trabalho, sem mais nada somente eu, como sou um tipo que toco muito sozinho estava na hora de mostrar o que faço sozinho.
Disseste que este era um disco pessoal. De que forma é pessoal e com que intensidade? A começar pela capa?
É pessoal, porque dedico este meu disco á minha mulher, a qual aparece na capa e no interior do disco em fotografias que eu próprio tirei, a da capa é no Cairo e no interior, fotos de São Tomé, Nova Iorque, e Marrocos.
Este é assumidamente um disco de viagens. Foram fundamentais para construir este disco? De que forma?
Foram fundamentais, porque foram essas mesmas viagens que me fizeram e deram força e espÃrito para pôr este disco cá fora, também foram viagens que me ensinaram bastantes coisas e me fizeram um tipo mais feliz.
Viajar é essencial para ti? É algo prioritário na tua vida, no teu percurso?
Viajar deve ser uma das coisas obrigatórias na vida de qualquer ser humano. É uma prioridade, quem viaja sabe sempre mais. Alimenta o espÃrito e abre o intelecto. Sempre viajei desde a minha adolescência e sempre foi muito enriquecedor.
Neste disco trocas a guitarra eléctrica pela acústica. Há quanto tempo trazias isso dentro de ti? Ou é uma paixão mais recente?
A paixão surgiu ao ouvir música clássica e guitarra flamenca romântica já à uns anos, alem disso a minha mãe também toca guitarra já à uns anos, sempre houve uma guitarra clássica lá em casa dos meus pais, é uma coisa que já vem de famÃlia.
Achas que este é um disco que pode, de alguma forma, resumir toda a tua carreira até hoje? Na sua essência, mais do que musicalmente?
Acho que não, mas acho que é um disco onde tudo o que aprendi nestes anos todos, está lá na técnica e na atitude, é o disco mais cru que já fiz, estou farto de arranjos e rococós, uma música pode ser bonita com o mÃnimo possÃvel, e foi isso que fiz. O que é mais difÃcil, mas também é mais verdadeiro e honesto.
Até onde esperas que este disco possa chegar? Quais são as reais expectativas deste disco, para lá das musicais e artÃsticas? Como esperas que a música portuguesa receba este disco?
Penso que é um disco, até agora bem aceite, tem tido boa aceitação por parte dos crÃticos e media, e é um disco que pode ser ouvido por qualquer pessoa de qualquer idade, que queira estar bem na vida e ser feliz.
Este é um disco isolado, no tempo e no espaço, ou pretendes continuar a editar música a solo com regularidade?
Pretendo editar música a solo, pois sou um gajo que não pára de tocar e compor em casa.
O projecto On The Road com o Tiago Gomes foi também importante para a construção deste Guitarra 66? Consegues medir isso?
O projecto On The Road com o Tiago foi uma experiência muito gratificante pois deu me a liberdade de fazer o que me apetecia e testar coisas ao vivo e em directo, de malhas que depois até gravei para o Guitarra 66 duas malhas delas estão lá em ambos os discos. É lógico com arranjos e sons diferentes.
A que guitarristas gostarias de ter mostrado este disco? John Fahey, Carlos Paredes, Marc Ribot? Ou qualquer outro? Ou a nenhum?
A todos eles, são pessoas que eu admiro bastante.
Não posso deixar de reparar na canção chamada Esmoriz. Que lugar ocupa essa cidade no teu disco e na tua vida?
Essa cidade foi onde gravei o disco em Junho de 2008 e é a casa de famÃlia da parte da minha mulher Raquel Castro. È uma cidade que descobri á muito pouco tempo, e gosto muito dessa parte da costa portuguesa que eu desconhecia. Normalmente ia sempre para sul para a costa Alentejana.
André GomesSenti a necessidade de pôr cá para fora um disco que fosse só meu com as composições que faço no meu dia-a-dia de trabalho, sem mais nada somente eu, como sou um tipo que toco muito sozinho estava na hora de mostrar o que faço sozinho.
Disseste que este era um disco pessoal. De que forma é pessoal e com que intensidade? A começar pela capa?
É pessoal, porque dedico este meu disco á minha mulher, a qual aparece na capa e no interior do disco em fotografias que eu próprio tirei, a da capa é no Cairo e no interior, fotos de São Tomé, Nova Iorque, e Marrocos.
Este é assumidamente um disco de viagens. Foram fundamentais para construir este disco? De que forma?
Foram fundamentais, porque foram essas mesmas viagens que me fizeram e deram força e espÃrito para pôr este disco cá fora, também foram viagens que me ensinaram bastantes coisas e me fizeram um tipo mais feliz.
Viajar é essencial para ti? É algo prioritário na tua vida, no teu percurso?
Viajar deve ser uma das coisas obrigatórias na vida de qualquer ser humano. É uma prioridade, quem viaja sabe sempre mais. Alimenta o espÃrito e abre o intelecto. Sempre viajei desde a minha adolescência e sempre foi muito enriquecedor.
Neste disco trocas a guitarra eléctrica pela acústica. Há quanto tempo trazias isso dentro de ti? Ou é uma paixão mais recente?
A paixão surgiu ao ouvir música clássica e guitarra flamenca romântica já à uns anos, alem disso a minha mãe também toca guitarra já à uns anos, sempre houve uma guitarra clássica lá em casa dos meus pais, é uma coisa que já vem de famÃlia.
Achas que este é um disco que pode, de alguma forma, resumir toda a tua carreira até hoje? Na sua essência, mais do que musicalmente?
Acho que não, mas acho que é um disco onde tudo o que aprendi nestes anos todos, está lá na técnica e na atitude, é o disco mais cru que já fiz, estou farto de arranjos e rococós, uma música pode ser bonita com o mÃnimo possÃvel, e foi isso que fiz. O que é mais difÃcil, mas também é mais verdadeiro e honesto.
Até onde esperas que este disco possa chegar? Quais são as reais expectativas deste disco, para lá das musicais e artÃsticas? Como esperas que a música portuguesa receba este disco?
Penso que é um disco, até agora bem aceite, tem tido boa aceitação por parte dos crÃticos e media, e é um disco que pode ser ouvido por qualquer pessoa de qualquer idade, que queira estar bem na vida e ser feliz.
Este é um disco isolado, no tempo e no espaço, ou pretendes continuar a editar música a solo com regularidade?
Pretendo editar música a solo, pois sou um gajo que não pára de tocar e compor em casa.
O projecto On The Road com o Tiago Gomes foi também importante para a construção deste Guitarra 66? Consegues medir isso?
O projecto On The Road com o Tiago foi uma experiência muito gratificante pois deu me a liberdade de fazer o que me apetecia e testar coisas ao vivo e em directo, de malhas que depois até gravei para o Guitarra 66 duas malhas delas estão lá em ambos os discos. É lógico com arranjos e sons diferentes.
A que guitarristas gostarias de ter mostrado este disco? John Fahey, Carlos Paredes, Marc Ribot? Ou qualquer outro? Ou a nenhum?
A todos eles, são pessoas que eu admiro bastante.
Não posso deixar de reparar na canção chamada Esmoriz. Que lugar ocupa essa cidade no teu disco e na tua vida?
Essa cidade foi onde gravei o disco em Junho de 2008 e é a casa de famÃlia da parte da minha mulher Raquel Castro. È uma cidade que descobri á muito pouco tempo, e gosto muito dessa parte da costa portuguesa que eu desconhecia. Normalmente ia sempre para sul para a costa Alentejana.
andregomes@bodyspace.net
RELACIONADO / Tó Trips