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Slow Is Possible
Moonwatchers
· 29 Jan 2018 · 11:42 ·
Slow Is Possible
Moonwatchers
2017
Clean Feed
Sítios oficiais:
- Slow Is Possible
- Clean Feed
Moonwatchers
2017
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Soberbo jazz-qualquer-coisa.
Por esta altura os Slow Is Possible (SIP) já não serão uma completa surpresa, como aconteceu quando apresentaram o seu primeiro disco, editado pela coimbrã JACC Records. Contudo, não deixa de ser surpreendente esta original mescla de referências musicais, que entrecruza elementos de jazz, pós-rock e música de câmara, numa música que acaba por soar cinematográfica.
Os SIP são uma formação original que junta seis excelentes instrumentistas nacionais: Bruno Figueira (saxofone alto), João Clemente (guitarra elétrica e eletrónica), Nuno Santos Dias (piano), André Pontífice (violoncelo), Ricardo Sousa (contrabaixo) e Duarte Fonseca (bateria). Com uma configuração instrumental pouco habitual, o sexteto trabalha composições bem estruturadas, que convocam toda a panóplia instrumental, num inteligente trabalho de orquestração.
Os temas partem de motivos melódicos que se repetem de forma obsessiva, avançando em crescendos, evoluindo para momentos de explosão, alternando também com momentos de bonança. A qualidade da interpretação assenta na força da estrutura colectiva, mas também se serve da qualidade das performances individuais.
Se no primeiro disco - homónimo - havia um tema chamado “Chasing Bukowski” (um dos momentos altos da estreia), agora há um parecido “Catching Bukowski”. Após uma entrada áspera da guitarra, chega a melodia, que se vai repetindo em loop, enquanto o saxofone ziguezagueante é o elemento mais irrequieto, até que a massa sonora vai crescendo em intensidade, há uma quebra, abrandamento, regresso ao tema principal. A música dos SIP é sempre assim, evolutiva, mutante, irrequieta, imprevisível.
Chegado o segundo disco, agora publicado pela editora Clean Feed, a música dos Slow Is Possible já não deveria ser uma surpresa, mas a verdade é que continua a fascinar o ouvinte pela originalidade de cada composição, continuando a cativar a nova audição.
Nuno CatarinoOs SIP são uma formação original que junta seis excelentes instrumentistas nacionais: Bruno Figueira (saxofone alto), João Clemente (guitarra elétrica e eletrónica), Nuno Santos Dias (piano), André Pontífice (violoncelo), Ricardo Sousa (contrabaixo) e Duarte Fonseca (bateria). Com uma configuração instrumental pouco habitual, o sexteto trabalha composições bem estruturadas, que convocam toda a panóplia instrumental, num inteligente trabalho de orquestração.
Os temas partem de motivos melódicos que se repetem de forma obsessiva, avançando em crescendos, evoluindo para momentos de explosão, alternando também com momentos de bonança. A qualidade da interpretação assenta na força da estrutura colectiva, mas também se serve da qualidade das performances individuais.
Se no primeiro disco - homónimo - havia um tema chamado “Chasing Bukowski” (um dos momentos altos da estreia), agora há um parecido “Catching Bukowski”. Após uma entrada áspera da guitarra, chega a melodia, que se vai repetindo em loop, enquanto o saxofone ziguezagueante é o elemento mais irrequieto, até que a massa sonora vai crescendo em intensidade, há uma quebra, abrandamento, regresso ao tema principal. A música dos SIP é sempre assim, evolutiva, mutante, irrequieta, imprevisível.
Chegado o segundo disco, agora publicado pela editora Clean Feed, a música dos Slow Is Possible já não deveria ser uma surpresa, mas a verdade é que continua a fascinar o ouvinte pela originalidade de cada composição, continuando a cativar a nova audição.
nunocatarino@gmail.com
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