DISCOS
Alförjs
Demons 1
· 05 Set 2017 · 15:17 ·
Alförjs
Demons 1
2017
Clean Feed
Sítios oficiais:
- Alförjs
- Clean Feed
Demons 1
2017
Clean Feed
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- Alförjs
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Demons 1
2017
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Demons 1
2017
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Tribalistas.
Começaram a dar que falar e rapidamente se transformaram num pequeno fenómeno de culto, sobretudo pela intensidade das suas actuações ao vivo. Os Alförjs reúnem três músicos ligados à improvisação livre e ao rock marginal e trabalham uma música que desafia rótulos, não encontra paralelo por estas bandas. Os Alförjs são o resultado do encontro de Mestre André (saxofone tenor, electrónica, percussão e voz), Bernardo Álvares (contrabaixo e voz) e Raphael Soares (bateria e percussão).
Álvares é um músico versátil que, com o seu contrabaixo ou baixo eléctrico, tem colaborado em projectos tão diversos como Zarabatana (trio com Yaw Tembe e Carlos Godinho) ou na banda de Luís Severo, também se apresentando a solo (na primeira parte de Bing & Ruth na ZDB). Mestre André, figura presente na cena improvisada lisboeta, colabora com os Jibóia e integra os Baphomet (lançaram há pouco o disco de estreia “Da rosa nada digamos por agora….”); na bateria e percussão está Raphael Soares, dos explosivos Sunflare (concertos memoráveis), que também já tocou com gente como David Maranha ou Carla Bozulich.
O disco “Demons 1”, agora editado pela Shhpuma, a sub-label da Clean Feed dedicada a músicas marginais fora do jazz, confirma o estatuto de culto do trio. O disco é constituído por dois longos temas (“Ajiba” e “Abajo”, com cerca de treze minutos cada) e um pequeno interlúdio. O trio desenvolve uma música original, exploratória, tribal, assente na repetição rítmica, numa crescente espiral hipnótica, espécie de ritual xamânico. Algures entre uma incursão numa trip psicadélica e um mergulho no jazz livre (sobretudo na exploração do saxofone no terceiro tema), este “Demons 1” assume a forma de um falso ritualismo ocidentalizado. Incrivelmente atípica, esta música é também estranhamente sedutora.
Nuno CatarinoÁlvares é um músico versátil que, com o seu contrabaixo ou baixo eléctrico, tem colaborado em projectos tão diversos como Zarabatana (trio com Yaw Tembe e Carlos Godinho) ou na banda de Luís Severo, também se apresentando a solo (na primeira parte de Bing & Ruth na ZDB). Mestre André, figura presente na cena improvisada lisboeta, colabora com os Jibóia e integra os Baphomet (lançaram há pouco o disco de estreia “Da rosa nada digamos por agora….”); na bateria e percussão está Raphael Soares, dos explosivos Sunflare (concertos memoráveis), que também já tocou com gente como David Maranha ou Carla Bozulich.
O disco “Demons 1”, agora editado pela Shhpuma, a sub-label da Clean Feed dedicada a músicas marginais fora do jazz, confirma o estatuto de culto do trio. O disco é constituído por dois longos temas (“Ajiba” e “Abajo”, com cerca de treze minutos cada) e um pequeno interlúdio. O trio desenvolve uma música original, exploratória, tribal, assente na repetição rítmica, numa crescente espiral hipnótica, espécie de ritual xamânico. Algures entre uma incursão numa trip psicadélica e um mergulho no jazz livre (sobretudo na exploração do saxofone no terceiro tema), este “Demons 1” assume a forma de um falso ritualismo ocidentalizado. Incrivelmente atípica, esta música é também estranhamente sedutora.
nunocatarino@gmail.com
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