DISCOS
Roque
Roque
· 24 Mar 2017 · 12:17 ·
Roque
Roque
2016
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- Roque
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2016
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- Roque
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2016
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Sítios oficiais:
- Roque
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2016
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- Roque
Sem rei, com Roque.
Roque é João Roque, guitarrista e compositor que com este disco homónimo se apresenta ao mundo. A acompanhar o líder guitarrista estão João Capinha (saxofone alto, saxofone soprano e clarinete baixo), Xico Santos (contrabaixo) e David Pires (bateria). O quarteto interpreta um conjunto de onze temas originais, saídos da pena de João Roque - a única excepção é uma improvisação do contrabaixista.
O quarteto revela desde logo uma boa dinâmica, numa música fluída, com as composições (globalmente interessantes) a funcionarem como dínamo para a interpretação colectiva. Essas composições revelam qualidade pela capacidade de transmitirem emoções – algo que nem sempre se consegue. “Maria”, com as linhas cruzadas entre a guitarra e o clarinete baixo, é um bom exemplo da articulação instrumental que favorece o tema. Exemplar também pela simplicidade e eficácia com que resolve a melodia.
A matriz desta música é o jazz, mas por vezes também se aproxima do rock. E falando em rock, há uma homenagem a Lou Reed (é o título do sétimo tema), que é também um dos momentos mais memoráveis do disco. Também a faixa “Sul”, com o dedilhar à lá Norberto Lobo (o dos primeiros discos), é digna de registo - particularmente início e final, mais despidos. O disco nem sempre mantém o mesmo nível, há também temas menos interessantes, por vezes sente-se algum desequilíbrio. Contudo, a apreciação global é largamente positiva.
Nuno CatarinoO quarteto revela desde logo uma boa dinâmica, numa música fluída, com as composições (globalmente interessantes) a funcionarem como dínamo para a interpretação colectiva. Essas composições revelam qualidade pela capacidade de transmitirem emoções – algo que nem sempre se consegue. “Maria”, com as linhas cruzadas entre a guitarra e o clarinete baixo, é um bom exemplo da articulação instrumental que favorece o tema. Exemplar também pela simplicidade e eficácia com que resolve a melodia.
A matriz desta música é o jazz, mas por vezes também se aproxima do rock. E falando em rock, há uma homenagem a Lou Reed (é o título do sétimo tema), que é também um dos momentos mais memoráveis do disco. Também a faixa “Sul”, com o dedilhar à lá Norberto Lobo (o dos primeiros discos), é digna de registo - particularmente início e final, mais despidos. O disco nem sempre mantém o mesmo nível, há também temas menos interessantes, por vezes sente-se algum desequilíbrio. Contudo, a apreciação global é largamente positiva.
nunocatarino@gmail.com
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