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SBTRKT
SBTRKT
· 15 Jul 2011 · 22:36 ·

SBTRKT
SBTRKT
2011
Young Turks / Popstock
Sítios oficiais:
- SBTRKT
- Young Turks
SBTRKT
2011
Young Turks / Popstock
Sítios oficiais:
- SBTRKT
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SBTRKT
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2011
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- SBTRKT
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Arranjem espaço na gaveta do dubstep (com ou sem sufixo pós): SBTRKT chegou para ficar.
No disco de estreia, SBTRKT, que é como quem diz Aaron Jerome, produtor prendado do Reino Unido, agarra logo o touro pelos cornos e assina um conjunto de canções retiradas directamente de um caldeirão a arder que aproxima coisas são boas como o dubstep, o techno, música soul e outras coisas que tais. E se é verdade que há um número infinito de boa gente a tentar juntar todas essas linguagens pelo mundo fora, não é menos rigoroso que Aaron Jerome o faz com uma mestria notável.
SBTRKT é todo bom. Não tem gordura, não tem excessos, não tem farinha de engorda. O recrutamento de vozes revelou-se perfeito para a ocasião: Sampha, Jessie Ware, Roses Gabor e Yukimi Nagano (Little Dragon), cada um com características bem distintas e definidas, são a cereja no topo de um bolo feito de batidas perfeitas e baixos suculentos. Tudo somado dá um disco de canções pop altamente aditivas e directas, fruto de uma produção atenta e eficiente – a espaços até mesmo brilhante.
A destreza de Aaron Jerome torna-se especialmente evidente em canções como “Hold on” ou “Trials of the Past”: emotivas até ao tutano, luxuosas no seu propósito, são como a mulher que vai revelando pormenor sob pormenor, encontro sob encontro até não existirem mais mistérios, só sedução. O flirt neste disco é contínuo: não pára nem pode parar. SBTRKT chegou como uma surpresa mas assume-se desde já indubitavelmente como um dos melhores discos do ano, seja ou não enquadrado no cenário pós-dubstep que tanto tem dado que falar nos últimos tempos.
André GomesSBTRKT é todo bom. Não tem gordura, não tem excessos, não tem farinha de engorda. O recrutamento de vozes revelou-se perfeito para a ocasião: Sampha, Jessie Ware, Roses Gabor e Yukimi Nagano (Little Dragon), cada um com características bem distintas e definidas, são a cereja no topo de um bolo feito de batidas perfeitas e baixos suculentos. Tudo somado dá um disco de canções pop altamente aditivas e directas, fruto de uma produção atenta e eficiente – a espaços até mesmo brilhante.
A destreza de Aaron Jerome torna-se especialmente evidente em canções como “Hold on” ou “Trials of the Past”: emotivas até ao tutano, luxuosas no seu propósito, são como a mulher que vai revelando pormenor sob pormenor, encontro sob encontro até não existirem mais mistérios, só sedução. O flirt neste disco é contínuo: não pára nem pode parar. SBTRKT chegou como uma surpresa mas assume-se desde já indubitavelmente como um dos melhores discos do ano, seja ou não enquadrado no cenário pós-dubstep que tanto tem dado que falar nos últimos tempos.
andregomes@bodyspace.net
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