DISCOS
Arborea
Arborea
· 11 Set 2008 · 08:00 ·
Arborea
Arborea
2008
Fire Museum
Sítios oficiais:
- Arborea
- Fire Museum
Arborea
2008
Fire Museum
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- Arborea
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Arborea
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2008
Fire Museum
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2008
Fire Museum
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Regressam os Arborea com um disco homónimo que acrescenta ao álbum de estreia pormenores suficientes para manter o interesse neste duo do Maine.
Com Wayfaring Summer entramos-lhes em casa. Descobrimos o mundo deles. Caminhamos com Buck e Shanti Curran pelas montanhas do Maine e descobrimos os sons que por lá produzem. Pode parecer pouco, mas o intimismo que ambos permitiram tornou possível uma experiência quase na primeira pessoa, fundamentada e sentida. Aí, nesse primeiro contacto, guitarras, banjo e percussão estendiam o manto para receber a voz poderosa de Shanti Curran, devedora à natureza e a tudo o que é natural.
Este disco homónimo, na sua raiz, mantém os mesmos traços do primeiro disco da dupla mas introduz algumas pequenas novidades. Uma delas é o violoncelo de Helena Espvall do Espers, que espalha beleza pelo disco em quantidades suficientes. O banjo, esse, continua a ser um elemento central na música dos Arborea. Em “Black Mountain Road”, por exemplo, criam-se momentos de beleza incrível com a voz de Shanti, o banjo de Buck e o violoncelo de Helena. Por ser um disco transparente e vulnerável, Arborea expõe-se a algo óbvio: que vive obcecado com a melodia e com a beleza. Sempre com a América como pano de fundo.
Num disco quase sempre dado a minimalismos, “Swan” impressiona pelas suas texturas bizarras e melodias contrastantes. O instrumental «Ides of March» partilha a mesma ideia e parece debater-se com questões de memória, bem explicitas nas correntes de som que se movimentam de um lado para o outro, criando necessariamente ondas. «Red Bird», canção mais cheia do que qualquer outra, faz-se de guitarras e de violoncelo e, como quase tudo neste disco, de uma beleza puríssima, impressionantemente melódica.
André GomesEste disco homónimo, na sua raiz, mantém os mesmos traços do primeiro disco da dupla mas introduz algumas pequenas novidades. Uma delas é o violoncelo de Helena Espvall do Espers, que espalha beleza pelo disco em quantidades suficientes. O banjo, esse, continua a ser um elemento central na música dos Arborea. Em “Black Mountain Road”, por exemplo, criam-se momentos de beleza incrível com a voz de Shanti, o banjo de Buck e o violoncelo de Helena. Por ser um disco transparente e vulnerável, Arborea expõe-se a algo óbvio: que vive obcecado com a melodia e com a beleza. Sempre com a América como pano de fundo.
Num disco quase sempre dado a minimalismos, “Swan” impressiona pelas suas texturas bizarras e melodias contrastantes. O instrumental «Ides of March» partilha a mesma ideia e parece debater-se com questões de memória, bem explicitas nas correntes de som que se movimentam de um lado para o outro, criando necessariamente ondas. «Red Bird», canção mais cheia do que qualquer outra, faz-se de guitarras e de violoncelo e, como quase tudo neste disco, de uma beleza puríssima, impressionantemente melódica.
andregomes@bodyspace.net
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