A música não conhece fronteiras e o carioca Zé Bigode também não. Fluxo, primeiro longa-duração do músico é o reflexo disso mesmo. 15 instrumentistas; samba, reggae, baião, jazz, afro, hip-hop, rock ou psicodelia a dar com um pau; e uma proposta de viagem pela “maravilhosa” Rio de Janeiro e pela “revolucionária” Havana são o mote deste disco acabadinho de sair do forno.

Gravado, quase inteiramente, ao vivo, Fluxo apresenta-se, de acordo com a banda, como uma ideia colectiva que serve de convite “a visitar os pontos históricos do Rio de Janeiro, a dar um passeio nocturno em Havana, sentir a herança africana nos tambores tribais ou até reviver o hard bop”. Uma ideia multicultural e poliglota que aqui servimos na íntegra.