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Topes Ilustres - João Picanço | Os Sensuais
· 18 Dez 2014 · 22:42 ·
Olá, amigos. Antes de mais nada, quero só dizer a todos os intervenientes que eu sou contra isto dos tops. Não por não gostar, mas porque sou péssimo a fazê-los. Mesmo horrível. Estou para isto como o Silvio Maric estava para o futebol (eia, não acredito que me lembrei do Silvio Maric). Para aqueles amigos que não gostam de bola e só se preocupam com coisas "mesmo" importantes, associem a minha aptidão para isto das listas com a capacidade do Zorrinho e do Assis, essa dupla para a Europa, para brincarem aos políticos. Ainda assim, dado o pedido, esse sim, ilustre, de um dos gestores deste tasco, não pude dar outra resposta para além de "Sim."
Não vou fazer um top todo bom de corpo, como o do Pedro Primo Figueiredo, mas deixo aqui umas pontas soltas daquilo que me fez feliz em 2014, para além do Paulo André Cecílio, naturalmente. (A ordem tem a mesma coerência do Mário Soares quando fala sobre assuntos):
Discos
Run the Jewels - Run the Jewels 2
Clark - Clark
Sensible Soccers - 8
Neneh Cherry - Blank Project
BADBADNOTGOOD - III
Aphex Twin - Syro
Andy Stott - Faith in Strangers
Clipping - CLPPNG
Chet Faker - Built on Glass
Sun Kil Moon - Benji
Taylor Swift - 1989
Bruno Pernadas - How Can We Be Joyful In a World Full of Knowledge
Swans - To Be Kind
Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra - Fuck Off Get Free We Pour Light On Everything
Caribou - Our Love
Future Islands - Singles
Gala Drop - II
FKA Twigs - LP1
Shabazz Palaces - Lese Majesty
Leon Vynehall - Music for the Uninvited
Shellac - Dude Incredible
Tema do ano
"Crown", de Run the Jewels.
Concertos marcantes
Vários, claro, mas assim de repente, Chet Faker no Alive, Nicolas Jaar também no Alive, Sensible Soccers num sítio onde agora não me lembro qual foi, Neutral Milk Hotel (muito pelo estado taralhoco do Jeff), Kendrick Lamar, Caetano Veloso, Slint e !!! todos no Primavera e Fuck Buttons no Lux.
Algo que me deixaria mais feliz do que Ride no Primavera
Sei que está muito em voga o ressuscitar de bandas mais ou menos fixes da era dourada do Shoegaze (tal como muita gente que jamais ouviu falar da dita cuja, mas desata a confessar que é a sua banda favorita de sempre, como se tivéssemos perguntado alguma coisa. Ok, amigos, parabéns a vocês), mas apetecia-me algo diferente este ano. A indústria da canção não se gere pelos meus apetites, mas se estamos numa de fazer regressar gente dos mortos, o meu pedido para o ano que vem cai sobre os Death. Até fica bem com Shellac e tudo!
Longa vida ao Bodyspace!