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Faltam dois dias para este cenário
· 10 Set 2014 · 15:21 ·


Tecnicamente falta um - a recepção ao campista ocorre já amanhã com actuações dos Mars Red Sky, Aqua Nebula Oscillator e Souq, entre outros, e o Sabotage acolherá a festa de abertura com os Telescopes e Ringo Deathstarr - mas é a partir de sexta-feira que o Reverence se inicia verdadeiramente, quando por volta do meio-dia, uma hora impensável para o início de um festival de música em Portugal, Fernando Valente iniciar o seu DJ set. Depois de meses inteiros a falarmos sobre ele, que se pode esperar de um festival assim? Acima de tudo, uma dose cavalar de rock, ácido ou nem tanto, com maior ou menor ruído. O resto - a camaradagem entre festivaleiros, a cerveja, o bom tempo (sim, por favor) virá por acréscimo. O Reverence Festival ainda tem bilhetes à venda: 38€ o diário, 70€ o passe de dois dias. Uma pechincha para a oferta que é. 24 hour party people de todo o mundo, uni-vos.

Como lá chegar:

De todos os modos, excepto o aéreo - e mesmo assim seria perfeitamente possível que um helicóptero pousasse suavemente no campo de futebol que é também o recinto. A grande maioria irá certamente de carro e à boleia, mas os olisiponenses e escalabitanos poderão sempre apanhar um comboio regional até Reguengo e voltar pela madrugada ou início da manhã e dormir em casa (até porque acampar é, hoje e sempre, uma merda). Consta que há uns quantos loucos que o farão, por isso aproveitem a companhia.

O que ver em primeiro lugar:

O concerto das Putas Bêbadas, que tocam pelas 13h40 de sexta-feira. Ainda na ressaca do óptimo Jovem Excelso Happy, o que se espera é que o quarteto suba ao palco a fazer juz ao seu nome, considerando que a hora a que tocam é uma bela hora para se terminar um almoço regado. Mas, se não quiserem sentir a electricidade tão cedo, os Killimanjaro tocam no palco Sabotage às 14h30 e, ainda mais tarde, Wooden Wand sobe ao palco Rio às 16h30. Qualquer hora é boa para se começar a sentir o ambiente, contudo; mais difícil é ficar a dormir até muito tarde no sábado, já que os enormes Mugstar sobem ao palco pelas 15h40. Consultem os horários e decidam por vocês...

O concerto absolutamente imperdível:

Claro, há nomes como Hawkwind, Electric Wizard, Mão Morta, Black Angels ou Red Fang a deixar-nos com os pêlos do braço eriçados. Mas não nos esqueçamos que os Swervedriver também por lá passarão, banda mítica do shoegaze anos 90 reunida há algum tempo e esquecida por cá. Meus amigos: Mezcal Head é o melhor disco que vocês nunca ouviram e "Never Lose That Feeling" um dos grandes hinos do "movimento", lado a lado com as melhores canções dos MBV e com a voz de Rachel Goswell. E não, não estamos a exagerar. Os Swervedriver tocam na sexta, pelas 20h50.

O que levar:

Um impermeável é capaz de dar jeito, bem como um casaquito para a noite. De resto, levem única e exclusivamente a mente aberta e não se esqueçam da máxima: turn on, tune in, drop out, que tanto pode ser sobre drogas como sobre o rock n' roll. Seja como for, é válida.

O que fazer durante Jibóia:

O comboiinho mais épico de sempre.
Paulo Cecílio
pauloandrececilio@gmail.com

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