O documentário Whateverest merece um longo aplauso. É uma história extremamente bem contada, 15 minutos que nos agarram do princípio ao fim, que nos provocam sucessões de descargas adrenalizantes de sentimentos de simpatia, empatia, curiosidade e até pena. É impossível não sorrir ao ver o documentário. E a banda sonora, leitmotiv desta espécie de curta-metragem, também é irrepreensível. Agora, vamos reflectir sobre "uma espécie de curta...". Ah pois é, é uma curta. Então eis outro longo "clap, clap" a seguir ao longo "quac, quac". Durante dias toda a gente caiu que nem uns patinhos. Até o The Guardian. Porra, até o Bodyspace. Este documentário tem em inglês uma definição própria: mockumentary. Em bom português não sei como será, talvez caia o "k" e seja mocumentário. Fiquemos pelo falso documentário.

O rapaz Marius é afinal um grande actor ao invés de ser o agora já mítico Inspector Norse. Afinal a música do Todd Terje é que inspirou todo este maravilhoso engodo e não ao contrário. Mas foi tão engraçado acreditar que havia alguém assim, não foi?

Para ver com outros olhos mas a mesma alegria: