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Rodrigo Amado tem um mundo de novos projectos para 2012
· 06 Mar 2012 · 15:52 ·


Fomos falar com o saxofonista Rodrigo Amado para saber quais são os seus projectos para 2012 e tivemos uma actualização bastante completa. São cinco discos: Motion Trio + Jeb Bishop com Live at Jazz ao Centro (JACC Records); Rodrigo Amado Wire Quartet, com Manuel Mota, Hernâni Faustino e Gabriel Ferrandini (European Echoes); Rodrigo Amado / Per Zanussi / Gabriel Ferrandini (Clean Feed), Motion Trio + Jeb Bishop Burning Mountain (álbum de estúdio com selo Not Two); e ainda, o terceiro álbum do Humanization Quartet, gravado ao vivo em Madison, nos Estados Unidos (Ayler Records). Entre 18 e 26 de Abril, o Motion Trio vai fazer uma pequena digressão nacional com Jeb Bishop para apresentar o disco da JACC Records. Toca em Viseu (Teatro Viriato), Guarda (Teatro Municipal), Coimbra, Barreiro (Be Jazz Café) e Hot Clube.

Mas há mais: em Novembro (dia 29), o músico inaugura uma exposição de fotografia no Museu da Electricidade / Fundação EDP. Nesse mesmo dia tocam os Lisbon Improvisation Players (já não tocam há cerca de 5 anos) com o convidado Joe McPhee. A formação de luxo é esta: Rodrigo Amado – saxofone, Joe McPhee - saxofone e trompete, Carlos Zíngaro – violino, Rodrigo Pinheiro – piano, Miguel Mira – violoncelo e Gabriel Ferrandini – bateria. Dois dias depois, no CCB (1 de Dezembro), o saxofonista toca pela primeira vez com uma formação que irá também ser gravada em estúdio: Rodrigo Amado – saxofone, Joe McPhee - saxofone e trompete, Kent Kessler - contrabaixo e Chris Corsano – bateria. Também durante o segundo semestre, Rodrigo Amado estreia um novo projecto, Hurricane, num festival que ainda está no segredo dos deuses. O músico conta-nos que é um “trio de improvisação orgânica, electro-acústica, com o DJ Ride e o Gabriel Ferrandini”. Promete.

Todos estes acontecimentos estão inseridos numa série de eventos que comemoram os 30 anos da carreira de Rodrigo Amado. Mas ainda há mais: “para além disso, estou a terminar dois livros de fotografia, um na Assírio & Alvim (Un Certain Malaise), e outro ainda sem editora definida. Este segundo livro, que tem o título East Coasting or 86 Lost Classics, reúne fotografias da série alargada East Coasting, muitas delas inéditas, e também um conjunto de 86 discos que considero clássicos perdidos”. Continua: “na selecção dos discos, que aparecem completamente independentes das imagens, procurei evitar as referências habituais, como o Skip Spence (Oar), Rodriguez (Cold Fact), Monks (Black Monk Time), Bill Fay (Bill Fay) ou Linda Perhacs (Parallelograms). Não foi fácil... São discos que me marcaram e que poderiam ter mudado o mundo”.
André Gomes
andregomes@bodyspace.net

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