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Plano B celebra 5º aniversário em Dezembro com uma enchente de música
· 16 Dez 2011 · 00:53 ·
Durante todo o mês de Dezembro o Plano B, um dos sÃtios que mais contribuiu para o renascer da baixa portuense, celebra uns meritórios cinco anos de existência. E estão a dar prendas como gente grande. Já houve Lobster, Nisennenmodai, Sensible Soccers, The StepKids, Black Strobe, Dam Mantle, entre outros. Esta sexta-feira há Peaches em formato DJ Set, Discotexas band (com uma perninha da Peaches, diz-se), Xinobi, Moulinnex e Blacksugu. Para fazermos o balanço dos cinco anos de actividade, fomos falar com Filipe Teixeira, um dos responsáveis pelo projecto.
Como foi abrir o Plano B numa altura em que só se fechavam coisas?
Quando decidimos meter mãos à obra, em 2006, sentimos um misto de entusiasmo e de receio. Ou seja, estávamos extremamente empenhados no projecto, e tÃnhamos a convicção que na cidade do Porto faltava qualquer coisa. Ao mesmo tempo, muito devido à falta de experiência empresarial e sobretudo capital, tÃnhamos bastantes dúvidas e receios, pois quando arrancamos a 100%, investimos todo o dinheiro que tÃnhamos, e não tÃnhamos, assim com deixamos os nossos empregos. Acima de tudo foi a realização de um sonho muito antigo, já que desde os 15 anos organizávamos festas e concertos na antiga adega da nossa avó!
Que balanço fazes destes cinco anos?
O balanço é bastante positivo. Cumprimos os objectivos a que nos propusemos. Trouxemos várias bandas, artistas e DJs internacionais ao Porto, o que ajudou a colocar a cidade no roteiro internacional. Também fizemos muitas iniciativas exteriores, como festivais, ciclos de concertos, Mercadinhos, Churrascos, etc. Conseguimos criar oportunidades para novas bandas e DJs nacionais. Contudo, as coisas nem sempre correm bem. Por vezes sentimos que o público não reage a determinados artistas ou novas sonoridades. Mas a vontade de explorar novos territórios permanece!
Quando voltará o festival Se esta Rua fosse minha?
O festival Se esta Rua fosse minha tinha objectivos bem especÃficos, um dos mais importantes era dinamizar e revitalizar uma rua esquecida, despertar nas pessoas uma vontade de viver a cidade de dia. Neste momento, a Rua Cândido dos Reis, e a zona dos Clérigos, estão completamente revitalizadas e cheias de pessoas, pelo que não faz sentido continuar com o festival. Pelo menos nestes moldes. Temos projectos para fazer o festival, mas noutra parte da cidade, esquecida e abandonada.
Que destacarias musicalmente deste programa que apresentam para festejar o aniversário do espaço?
Destaco para o aniversário os concertos de The DiscoTexas Band, The Dixie Boys. Na música electrónica, Peaches, Moullinex, Xinobi, Eric D. Clark e Stereossauro.
Qual era o Plano A?
O Plano A já estava em andamento. Ter um emprego com estabilidade, contracto de trabalho, subsÃdio de férias, etc. Mas não nos sentimos realizados, por isso passamos ao plano B!
andregomes@bodyspace.net