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Max Richter, 5 de Novembro 2011, Teatro Maria Matos, Lisboa
· 04 Nov 2011 · 14:53 ·


O compositor e instrumentista Max Richter parte de um paradigma clássico e vai beber inspiração ao minimalismo de Terry Riley, Steve Reich ou Philip Glass, com uma forte componente visual (entre diversas bandas sonoras de filmes, destaque para "Waltz With Bashir", 2008, de Ari Folman) e experimental. Depois de se formar na Academia Real de Música de Edimburgo, seguindo-se uma temporada em Florença sob a batuta de Luciano Berio, Richter deu os primeiros passos criativos em formações como o colectivo Piano Circus (juntamente com outros cinco pianistas) ou em colaborações com The Future Sound of London ou Roni Size. Ou seja, com um pé na música clássica e outro nas linguagens electrónicas contemporâneas. A carreira a solo, em nome próprio, teve início em 2002, a partir de "Memoryhouse". O mais recente capítulo, "Infra", editado em 2010, é o pretexto que o traz até ao Teatro Maria Matos, em Lisboa, para um concerto desde há muito aguardado.

André Gomes
andregomes@bodyspace.net

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