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O Get Set Festival 2011 começa na próxima segunda-feira; fomos saber tudo e mais alguma coisa sobre o que se vai passar
· 30 Set 2011 · 14:51 ·
Na próxima segunda-feira arranca o Get Set Festival 2001 e há muita música para ver, ouvir, sentir, discutir. A programação completa pode ser consultada aqui. Mas antes de mais, informações práticas: os bilhetes para o Get Set Festival 2011 podem ser adquiridos on-Line ou numa das lojas FNAC, Postos CTT e Postos de Turismo. A organização aconselha que comprem os bilhetes com antecedência para evitar a surpresa de ter os bilhetes esgotados. O pass para a semana inteiro custa 35 euros, o bilhete diário 10 euros. Para coisas com mais substância fomos falar com LuÃs Fernandes, da direcção do festival, e com Sérgio Gomes (Megabass, curadores das festas oficiais do festival. Separamos as duas pequenas entrevistas com uma bela foto nascida no festival.
O tecido criativo do Porto tem vindo a mostrar-se cada vez mais nos últimos anos. O Get Set Festival apresenta-se como uma espécie de voz desta geração?
LuÃs Fernandes: Pode ser entendido como uma voz mas também como uma plataforma.
Ele não surge no Porto gratuitamente, surge porque somos o maior pólo universitário e politécnico do PaÃs, o pólo nacional das Industrias Criativas, a cidade que anualmente recebe maior número de Erasmus, onde está concentrada, na nossa opinião, a massa critica e criativa do PaÃs. O Festival surge também como consequência de todo um contexto, da necessidade de existir um evento que identifique e promova o que de melhor se produz na cidade, no paÃs e também internacionalmente.
Quais foram as maiores vitórias da primeira edição do festival?
LuÃs Fernandes: Achamos que o facto de ter acontecido. Primeiro por se ter encontrado uma equipa, um conjunto de pessoas que acreditaram no projecto e que todos os dias o enriqueciam de alguma maneira, depois por se ter conseguido encontrar parceiros, e digo parceiros e não patrocinadores (porque somos um festival independente) que apoiaram e ajudaram o Get Set Festival 2010 a acontecer. Por último, por termos tido muito e bom público que foi influenciado pelo Festival e pelos criativos convidados e que nos deu um feedback fantástico e nos transmitiu a vontade que voltasse a acontecer agora em 2011.
O que significa o "slogan" desta edição, Don't Panic, Be Organic?
LuÃs Fernandes: Don't Panic, Be Organic é em alguma medida a continuação do tema da 1º edição "Hight-Tech, Low Cost" que foi na realidade as condições em que o Get Set Fest se realizou. Don't Panic, Be Organic surge em 2011 perante um perÃodo em que temas como crise, sustentabilidade, tecnologia e eficiência fazem parte do quotidiano de todos nós e assim o festival pretende ter um posicionamento crÃtico perante estes temas. Don’t Panic, Be Organic é também um desafio, um posicionamento perante um contexto e uma realidade, uma reflexão sobre ciclos: passado, presente e o futuro.
Que papel tem a música neste festival?
Sérgio Gomes: O som invade o dia-a-dia de forma feroz. Se o som não é mais importante que a imagem ele é parte indissociável do resultado final criando dinâmicas de percepção ao receptor. O Festival Get Set em parceria com o colectivo MegaBass propõe uma série de projectos que têm vindo a explorar esta dualidade artÃstica e uma séria de colaborações inéditas entre artistas nacionais e internacionais.
Quais são os grandes destaques musicais desta edição?
Sérgio Gomes: Os principais destaques irão para o explorador de ritmos e linhas de baixo Baobinga, o colectivo Arkestra vindo da Galiza representado por Mweslee e Bflecha, as três guitarras dos Evols em fusão com as imagens geradas por circuitos de feedback positivo de p.ma, o regresso a um palco dos Parkinsons, a exploração imagem/som do projecto Invaders (Dub Video Connection) e claro está a presença dos artistas multimédia No-Domain e VJ Konstruktiv.
O Porto produz muita e boa música?
Sérgio Gomes: A cidade tem nos últimos anos produzido cada vez mais e melhor música. A mais recente tecnologia permite um "D.I.Y." onde qualquer um de nós pode explorar e criar. Dessa aprendizagem surgem de forma natural projectos mais desenvoltos, com uma qualidade inegável, dos quais saliento por exemplo os Voxels que irão editar em breve pela finlandesa Top Billin'. Por outro lado o movimento “clubbingâ€, que alargou o seu espectro para além do mainstream, permite a descoberta de novos géneros e subgéneros por parte da cidade e subsequente assimilação e cruzamento por parte dos artistas.
André GomesO tecido criativo do Porto tem vindo a mostrar-se cada vez mais nos últimos anos. O Get Set Festival apresenta-se como uma espécie de voz desta geração?
LuÃs Fernandes: Pode ser entendido como uma voz mas também como uma plataforma.
Ele não surge no Porto gratuitamente, surge porque somos o maior pólo universitário e politécnico do PaÃs, o pólo nacional das Industrias Criativas, a cidade que anualmente recebe maior número de Erasmus, onde está concentrada, na nossa opinião, a massa critica e criativa do PaÃs. O Festival surge também como consequência de todo um contexto, da necessidade de existir um evento que identifique e promova o que de melhor se produz na cidade, no paÃs e também internacionalmente.
Quais foram as maiores vitórias da primeira edição do festival?
LuÃs Fernandes: Achamos que o facto de ter acontecido. Primeiro por se ter encontrado uma equipa, um conjunto de pessoas que acreditaram no projecto e que todos os dias o enriqueciam de alguma maneira, depois por se ter conseguido encontrar parceiros, e digo parceiros e não patrocinadores (porque somos um festival independente) que apoiaram e ajudaram o Get Set Festival 2010 a acontecer. Por último, por termos tido muito e bom público que foi influenciado pelo Festival e pelos criativos convidados e que nos deu um feedback fantástico e nos transmitiu a vontade que voltasse a acontecer agora em 2011.
O que significa o "slogan" desta edição, Don't Panic, Be Organic?
LuÃs Fernandes: Don't Panic, Be Organic é em alguma medida a continuação do tema da 1º edição "Hight-Tech, Low Cost" que foi na realidade as condições em que o Get Set Fest se realizou. Don't Panic, Be Organic surge em 2011 perante um perÃodo em que temas como crise, sustentabilidade, tecnologia e eficiência fazem parte do quotidiano de todos nós e assim o festival pretende ter um posicionamento crÃtico perante estes temas. Don’t Panic, Be Organic é também um desafio, um posicionamento perante um contexto e uma realidade, uma reflexão sobre ciclos: passado, presente e o futuro.
Que papel tem a música neste festival?
Sérgio Gomes: O som invade o dia-a-dia de forma feroz. Se o som não é mais importante que a imagem ele é parte indissociável do resultado final criando dinâmicas de percepção ao receptor. O Festival Get Set em parceria com o colectivo MegaBass propõe uma série de projectos que têm vindo a explorar esta dualidade artÃstica e uma séria de colaborações inéditas entre artistas nacionais e internacionais.
Quais são os grandes destaques musicais desta edição?
Sérgio Gomes: Os principais destaques irão para o explorador de ritmos e linhas de baixo Baobinga, o colectivo Arkestra vindo da Galiza representado por Mweslee e Bflecha, as três guitarras dos Evols em fusão com as imagens geradas por circuitos de feedback positivo de p.ma, o regresso a um palco dos Parkinsons, a exploração imagem/som do projecto Invaders (Dub Video Connection) e claro está a presença dos artistas multimédia No-Domain e VJ Konstruktiv.
O Porto produz muita e boa música?
Sérgio Gomes: A cidade tem nos últimos anos produzido cada vez mais e melhor música. A mais recente tecnologia permite um "D.I.Y." onde qualquer um de nós pode explorar e criar. Dessa aprendizagem surgem de forma natural projectos mais desenvoltos, com uma qualidade inegável, dos quais saliento por exemplo os Voxels que irão editar em breve pela finlandesa Top Billin'. Por outro lado o movimento “clubbingâ€, que alargou o seu espectro para além do mainstream, permite a descoberta de novos géneros e subgéneros por parte da cidade e subsequente assimilação e cruzamento por parte dos artistas.
andregomes@bodyspace.net