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PAUS – crescer em palco para gravar no estúdio
· 21 Set 2011 · 10:09 ·
É um dos nossos discos mais esperados do ano, por isso é com especial prazer que avançamos alguns pormenores sobre o LP de estreia dos PAUS pela boca dum dos seus criadores. Hélio Morais, um dos “bateristas siamesesâ€, fala-nos duma evolução proporcionada pela rodagem de palco (em especial nas memoráveis sessões “Só Desta Vezâ€, que tiveram lugar no Lux) e de certas mudanças no som da banda que teremos oportunidade de comprovar em breve. A palavra a Hélio Morais.
Disseram numa entrevista que as músicas do LP de estreia são um pouco mais elaboradas, e por isso um pouco mais reais do que as do EP É Uma Ãgua. Isto pode dever-se, em parte, à rodagem da banda ao vivo?
Com os concertos e em especial com o “Só Desta Vezâ€, aprendemos que há alguns espaços que devem ficar vazios. Quando fizemos o EP, não estávamos a pensar nisso, porque ainda não tÃnhamos tocado ao vivo. Estávamos de tal forma excitados com esta nova forma de fazer música (para nós) que Ãamos acrescentando todas as ideias que tÃnhamos, sem pensar que depois seria impossÃvel tocar tudo aquilo ao vivo. Nesse sentido, este disco está mais real, como referes. Aprendemos igualmente a respeitar os espaços de cada instrumento, com o “Só Desta Vezâ€. Tivemos que alterar algumas coisas nas músicas, para não serem um atropelo constante e isso reflectiu-se naturalmente neste disco.
Pode dizer-se, então, que a série de concertos “Só Desta Vez†vos abriu horizontes que se reflectem neste álbum?
Sem dúvida. Passámos a prestar mais atenção ao detalhe. Às coisas pequenas. Deixámos que as músicas se comandassem a elas mesmas, em vez de deixarmos a nossa "tusa de mijo" falar por nós.
Existem algumas diferenças ao nÃvel das vocalizações, por exemplo, com uma certa aproximação ao formato mais tradicional?
Essa era uma zona de conforto da qual querÃamos sair. O EP é feito de vozes pós-hooliganistas e tem somente um apontamento com palavras. Aqui, querÃamos dizer mais qualquer coisa, sem no entanto perder uma das coisas que define já o som de PAUS. Acho que conseguimos. Há músicas mais cantadas, outras menos, há músicas somente instrumentais, mas há essencialmente um aprofundamento da palavra na música de PAUS.
Hugo Rocha Pereira© Tiago Pereira
Disseram numa entrevista que as músicas do LP de estreia são um pouco mais elaboradas, e por isso um pouco mais reais do que as do EP É Uma Ãgua. Isto pode dever-se, em parte, à rodagem da banda ao vivo?
Com os concertos e em especial com o “Só Desta Vezâ€, aprendemos que há alguns espaços que devem ficar vazios. Quando fizemos o EP, não estávamos a pensar nisso, porque ainda não tÃnhamos tocado ao vivo. Estávamos de tal forma excitados com esta nova forma de fazer música (para nós) que Ãamos acrescentando todas as ideias que tÃnhamos, sem pensar que depois seria impossÃvel tocar tudo aquilo ao vivo. Nesse sentido, este disco está mais real, como referes. Aprendemos igualmente a respeitar os espaços de cada instrumento, com o “Só Desta Vezâ€. Tivemos que alterar algumas coisas nas músicas, para não serem um atropelo constante e isso reflectiu-se naturalmente neste disco.
Pode dizer-se, então, que a série de concertos “Só Desta Vez†vos abriu horizontes que se reflectem neste álbum?
Sem dúvida. Passámos a prestar mais atenção ao detalhe. Às coisas pequenas. Deixámos que as músicas se comandassem a elas mesmas, em vez de deixarmos a nossa "tusa de mijo" falar por nós.
Existem algumas diferenças ao nÃvel das vocalizações, por exemplo, com uma certa aproximação ao formato mais tradicional?
Essa era uma zona de conforto da qual querÃamos sair. O EP é feito de vozes pós-hooliganistas e tem somente um apontamento com palavras. Aqui, querÃamos dizer mais qualquer coisa, sem no entanto perder uma das coisas que define já o som de PAUS. Acho que conseguimos. Há músicas mais cantadas, outras menos, há músicas somente instrumentais, mas há essencialmente um aprofundamento da palavra na música de PAUS.
© Tiago Pereira
hrochapereira@bodyspace.net