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O feitiço de Weyes Blood, no Lounge, é uma borla irrecusável
· 29 Out 2010 · 14:56 ·
O próximo dia 3 de Novembro (quarta-feira) marca o regresso da médium Weyes Blood a Lisboa, depois de uma passagem pela segunda edição da mítica Avenida, no 211 da Av. da Liberdade. Desta vez, o projecto de Natalie Hering (ex-membro dos variáveis Jackie-O-Motherfucker) invoca espíritos no Lounge, de Lisboa, e a entrada é totalmente gratuita. O altamente recomendável The Outside Room, colosso prestes a sair na Not Not Fun (e já em escuta na redacção do Bodyspace), justifica a recente ausência de Natalie, com canções cuidadosamente elaboradas a partir da conjugação cerimoniosa de voz, teclado, guitarra, found sounds e instrumentos criados pela própria. Em momentos de nível, como “Storms that Breed” e “Romneydale”, Weyes Blood parece reter no mesmo copo o espírito de Nico (a musa de Andy Warhol) e a miragem de uns Beach House. Logo aí impõe aquele tipo de respeito que falta a anedotas do dia como a witch house e entulho da mesma estirpe.

Natalie Mering chega ao Lounge, de Lisboa, quase na recta final de um ano, que a tem encontrado em diversas salas americanas, com duas velas acesas sobre o teclado. A oportunidade é de valor para quem quiser comprovar, em tempo real, o excelente momento vivido por mais um dos nomes a sair da escola Not Not Fun (que, nos últimos anos, revelou casos de sucesso como Ducktails, Sun Araw e Pocahaunted). Aqui fica um pedacinho de concerto perfeito para a noite de Halloween:

Miguel Arsénio
migarsenio@yahoo.com

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