As legendas da link do youtube estragam a brincadeira. Se as lerem já sabem. Mas se não houvesse legendas, ou se ainda não leram, briquemos ao 1 de Abril ao reverso. Estilo “Reflictam nos pormenores seguintes: Colónia, no estúdio do lendário Conny Plank. Ele produz o disco, a mulher dele faz coros. Holger Czukay dos CAN toca vários instrumentos, com Jaki Liebezeit a partilhar a percussão com Robert Gorl dos D.A.F. e Clem Burke dos Blondie. E há ainda o filho de Stockhausen. Sim Markus, o filho de Karlheiz, que toca instrumentos de sopro. Então o que acham? É a história de algum disco perdido de krautrock? Não.

Os que pensaram que é algum disco americano new wave por causa do membro dos Blondie, a resposta também é não.” Pois é seus curiosos, se não fossem as malditas legendas neste artigo, a brincadeira continuaria. “Oiçam agora o disco que resultou desta combinação de elementos, sem saber de quem se trata. Às vezes parece Grace Jones, outras Ladytron ou Broadcast. Aliás parece um disco de John Maus com uma mulher a cantar. Parece, não parece? Uma mulher com uma voz a lembrar aqui e ali Annie Lennox, mas sem as histerias de discos mais comercialmente famosos.” Eis então chegado o momento. “Ah é mesmo Annie Lennox! Oh... não acredito”.

Dia das mentiras mas ao contrário. Parece mentira mas é verdade verdadeira, não é uma mentira de 1 de Abril. Eis o primeiro e talvez único maravilhoso disco dos Eurythmics, ouvir para acreditar: