Os Mutantes
Armazém F, Lisboa
30- Nov 2015
Entra o final de década de ’60 e início da década de ‘70 Os Mutantes definiram um rock psicadélico original, combinando a raíz brasileira com um travo pop. Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias foram fundamentais a definir a Tropicália, com Caetano Veloso e Gilberto Gil. Várias décadas depois, o grupo regressou, agora com nova formação, mantendo-se apenas Sérgio Dias do grupo original. Em 2015 Os Mutantes não vivem do passado, a nova versão do grupo entretanto editou já dois discos novos: Haih Or Amortecedor em 2009 e Fool Metal Jack em 2013.
Perante um Armazém F, bem atulhado de gente, Os Mutantes mostraram não estar presos ao passado, mas foram as canções antigas que lotaram o espaço do Cais do Sodré. A sequência inicial da actuação foi uma verdadeira viagem no tempo: “Tecnicolor”, “Virginia”, “Jardim Elétrico”. Agora sem Rita nem Arnaldo, Sérgio assume todo o protagonismo, guitarra e voz, o resto da banda circula à sua volta. As interpretações assumem uma postura mais rock, mas não deixam de evocar o espírito original.
Ao quarto tema chegou um clássico absoluto, daqueles que põem toda a gente a cantar: “A Minha Menina”. Após esse arranque que agradou ao público, a banda apresentou uma sequência de temas oriundos do seu último disco, todos cantados em inglês: “Fool Metal Jack”, “Piccadilly Willie” e “Time and Space”. Esta terá sido a parte menos interessante do concerto, canções de rock banal sem o apimentado psicadelismo que havia polvilhado os temas mais antigos.
Com um novo regresso à língua portuguesa, seguiu-se uma sequência de temas do “Cantor de Mambo”, “Bat Macumba”, “Top Top” e “Balada do Louco”. Para o final não faltou ainda o clássico “Ando Meio Desligado”, muito aplaudido e celebrado, e no encore chegou outro clássico da banda, “Panis et Circenses”, numa versão arrastada. Não foi um alinhamento perfeito, ficou a faltar aquela imortal“Baby”, mas os fãs de sempre não terão saído desiludidos.
Perante um Armazém F, bem atulhado de gente, Os Mutantes mostraram não estar presos ao passado, mas foram as canções antigas que lotaram o espaço do Cais do Sodré. A sequência inicial da actuação foi uma verdadeira viagem no tempo: “Tecnicolor”, “Virginia”, “Jardim Elétrico”. Agora sem Rita nem Arnaldo, Sérgio assume todo o protagonismo, guitarra e voz, o resto da banda circula à sua volta. As interpretações assumem uma postura mais rock, mas não deixam de evocar o espírito original.
© João Pedro Domingos
Ao quarto tema chegou um clássico absoluto, daqueles que põem toda a gente a cantar: “A Minha Menina”. Após esse arranque que agradou ao público, a banda apresentou uma sequência de temas oriundos do seu último disco, todos cantados em inglês: “Fool Metal Jack”, “Piccadilly Willie” e “Time and Space”. Esta terá sido a parte menos interessante do concerto, canções de rock banal sem o apimentado psicadelismo que havia polvilhado os temas mais antigos.
© João Pedro Domingos
Com um novo regresso à língua portuguesa, seguiu-se uma sequência de temas do “Cantor de Mambo”, “Bat Macumba”, “Top Top” e “Balada do Louco”. Para o final não faltou ainda o clássico “Ando Meio Desligado”, muito aplaudido e celebrado, e no encore chegou outro clássico da banda, “Panis et Circenses”, numa versão arrastada. Não foi um alinhamento perfeito, ficou a faltar aquela imortal“Baby”, mas os fãs de sempre não terão saído desiludidos.
· 07 Dez 2015 · 01:08 ·
Nuno Catarinonunocatarino@gmail.com
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