Dexter / Legendary Tiger Man / HipnĂłtica
Diesel Store do Largo de Camões, Lisboa
30 Nov 2010
A Diesel Store do Largo de Camões organizou, pela 1ª vez em Portugal, um evento Diesel:U:Music. E os artistas que actuaram no piso térreo da loja foram de luxo. Não é vulgar uma marca forte apostar numa tripla nacional de peso para se promover junto da clientela e público em geral. Motivo da prenda? Comemorar o 10º aniversário do Diesel:U:Music, que pretende ser mais do que um mero concurso para caçar talentos musicais. A noite começou com Dexter – há anos DJ residente do Lux – a receber os convivas com uma electrónica que serviu para começar uma noite que se tornaria bem chuvosa.
O espaço já estava bem composto por caras mais ou menos conhecidas, circulando com mojitos e vodkas frutados, quando Legendary Tiger Man ocupou o centro do palco para apresentar meia dĂşzia de temas. Guitarra e pedais, voz (natural ou com efeito “megafone”), fato e Ăłculos escuros. Começou com “Life Ain’ Enough For You”, e a sempre bem-vinda Asia Argento a acompanhá-lo virtualmente em dois monitores. E a seguir a partilhar a voz com Rita Redshoes pediu que o pĂşblico se aproximasse do palco: «Está provado que os alunos que estĂŁo mais Ă frente do palco tĂŞm melhores notas», sublinhou. Trocados os sapatos vermelhos por botas de cabedal, meteu-se pela mĂtica “Route 66”, do álbum Masquerade, para de lá sair na boa companhia de Lisa Kekaula. Anunciou “Naked Blues” como «uma mĂşsica acompanhada por uma curta-metragem para maiores de 16 anos»… “And Then (para terminar) Came the Pain” – e a baba! «Acho que nĂŁo atingi a Ăşltima fila… peço desculpa por terem sido atingidos pelo Homem-Baba» - foram as Ăşltimas palavras que retive de Paulo Furtado.
Os HipnĂłtica, em rodagem exclusiva do recente Twelve-Wired Bird of Paradise, nĂŁo tocaram rock n´ roll, como o seu antecessor; mas tambĂ©m nĂŁo tocaram electrĂłnica, como dantes. Logo ao inĂcio de “Playground”, muitas meninas bonitas foram dançar para a frente do palco, onde o vocalista JoĂŁo Kyron marcava a diferença pela sua atitude peculiar e enĂ©rgica. Black Glove, o 1Âş single extraĂdo deste Ăşltimo trabalho, rodou logo a seguir, sendo acompanhado em coro por boa parte do pĂşblico, e viram-se punhos no ar durante o refrĂŁo. As novas composições dos HipnĂłtica sĂŁo raios de luz que entram pela janela dum palácio ao amanhecer, fazendo-nos espreguiçar com vontade de curtir a jornada, passeando sem destino durante o dia e dançando pela noite fora atĂ© o corpo pedir descanso. “Sun Palace” assinala-o, “It’s Ok To Get Lost” e “Wild Side” confirmam-no. Let´s get lost in this wild paradise.
O espaço já estava bem composto por caras mais ou menos conhecidas, circulando com mojitos e vodkas frutados, quando Legendary Tiger Man ocupou o centro do palco para apresentar meia dĂşzia de temas. Guitarra e pedais, voz (natural ou com efeito “megafone”), fato e Ăłculos escuros. Começou com “Life Ain’ Enough For You”, e a sempre bem-vinda Asia Argento a acompanhá-lo virtualmente em dois monitores. E a seguir a partilhar a voz com Rita Redshoes pediu que o pĂşblico se aproximasse do palco: «Está provado que os alunos que estĂŁo mais Ă frente do palco tĂŞm melhores notas», sublinhou. Trocados os sapatos vermelhos por botas de cabedal, meteu-se pela mĂtica “Route 66”, do álbum Masquerade, para de lá sair na boa companhia de Lisa Kekaula. Anunciou “Naked Blues” como «uma mĂşsica acompanhada por uma curta-metragem para maiores de 16 anos»… “And Then (para terminar) Came the Pain” – e a baba! «Acho que nĂŁo atingi a Ăşltima fila… peço desculpa por terem sido atingidos pelo Homem-Baba» - foram as Ăşltimas palavras que retive de Paulo Furtado.
Os HipnĂłtica, em rodagem exclusiva do recente Twelve-Wired Bird of Paradise, nĂŁo tocaram rock n´ roll, como o seu antecessor; mas tambĂ©m nĂŁo tocaram electrĂłnica, como dantes. Logo ao inĂcio de “Playground”, muitas meninas bonitas foram dançar para a frente do palco, onde o vocalista JoĂŁo Kyron marcava a diferença pela sua atitude peculiar e enĂ©rgica. Black Glove, o 1Âş single extraĂdo deste Ăşltimo trabalho, rodou logo a seguir, sendo acompanhado em coro por boa parte do pĂşblico, e viram-se punhos no ar durante o refrĂŁo. As novas composições dos HipnĂłtica sĂŁo raios de luz que entram pela janela dum palácio ao amanhecer, fazendo-nos espreguiçar com vontade de curtir a jornada, passeando sem destino durante o dia e dançando pela noite fora atĂ© o corpo pedir descanso. “Sun Palace” assinala-o, “It’s Ok To Get Lost” e “Wild Side” confirmam-no. Let´s get lost in this wild paradise.
· 02 Dez 2010 · 22:15 ·
Hugo Rocha Pereirahrochapereira@bodyspace.net
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