ENTREVISTAS
Uncle Acid & The Deadbeats
Hipnose em ácido maior
· 17 Out 2013 · 23:06 ·
Podes guiar-nos pelo teu processo criativo?
Penso numa história completa para um álbum e depois espero que cheguem as ideias musicais. A música e as melodias vêm primeiro e depois coses tudo junto com as palavras. Demora muito tempo. Às vezes passam meses sem que nada aconteça, mas tens de ser paciente.
Disseste em várias ocasiões que a música que fazem é apenas e só como o rock deve soar. Como é que descreverias a tua música?
Rock psicótico.
Têm um alinhamento de músicos estável nos dias que correm?
Sim, é o melhor alinhamento que alguma vez tivemos, de longe.
Por que razão te incomoda tanto o adjectivo retro?
Porque é enganador. Não vês pessoas a dizerem retro pop ou retro jazz, ainda assim, por alguma razão, retro rock é um termo aceitável que é utilizado muitas vezes. Para mim não faz sentido.
Esperavas uma reação tão positiva a Mind Control?
Sabia que o álbum ia irritar algumas pessoas porque não tem o mesmo som do Blood Lust. É provavelmente o nosso álbum mais forte, porém.
Esse tipo de reação mudou-te de alguma maneira?
Não me mudou porque não sou alguém que fique sentado à espera da aprovação e dos elogios dos outros. Se as pessoas gostaram da música, óptimo… Se não, óptimo também!
O cinema tem uma influência muito presente na música que fazes. Viste recentemente alguma coisa que queiras mencionar?
Sim, o cinema é uma enorme fonte de inspiração. Depende do projecto. Vi um filme da década de 1940 chamado Scarlet Street há pouco e deixou-me abismado. Tem alguns planos ‘noir’ cheios de sombras, mas a história em si era excelente. Muito para baixo.
Tiago DiasPenso numa história completa para um álbum e depois espero que cheguem as ideias musicais. A música e as melodias vêm primeiro e depois coses tudo junto com as palavras. Demora muito tempo. Às vezes passam meses sem que nada aconteça, mas tens de ser paciente.
Disseste em várias ocasiões que a música que fazem é apenas e só como o rock deve soar. Como é que descreverias a tua música?
Rock psicótico.
Têm um alinhamento de músicos estável nos dias que correm?
Sim, é o melhor alinhamento que alguma vez tivemos, de longe.
Por que razão te incomoda tanto o adjectivo retro?
Porque é enganador. Não vês pessoas a dizerem retro pop ou retro jazz, ainda assim, por alguma razão, retro rock é um termo aceitável que é utilizado muitas vezes. Para mim não faz sentido.
Esperavas uma reação tão positiva a Mind Control?
Sabia que o álbum ia irritar algumas pessoas porque não tem o mesmo som do Blood Lust. É provavelmente o nosso álbum mais forte, porém.
Esse tipo de reação mudou-te de alguma maneira?
Não me mudou porque não sou alguém que fique sentado à espera da aprovação e dos elogios dos outros. Se as pessoas gostaram da música, óptimo… Se não, óptimo também!
O cinema tem uma influência muito presente na música que fazes. Viste recentemente alguma coisa que queiras mencionar?
Sim, o cinema é uma enorme fonte de inspiração. Depende do projecto. Vi um filme da década de 1940 chamado Scarlet Street há pouco e deixou-me abismado. Tem alguns planos ‘noir’ cheios de sombras, mas a história em si era excelente. Muito para baixo.
tdiasferreira@gmail.com
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