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Purling Hiss
Fzzzzt
· 04 Mai 2013 · 16:51 ·

Quando e como é que os Purling Hiss se tornaram no teu projecto a solo? Qual é a melhor e a pior coisa de agora serem uma banda?
Há dez anos que gravo as minhas canções em casa, mas chamei a uma gravação em particular, em 2008, Purling Hiss. A melhor parte de ser uma banda é poder fazer jams com outras pessoas, e tocar ao vivo. Gravar em casa é bastante divertido, mas ter uma banda é muito melhor. Há tantas coisas a retirar...
O Public Service Announcement, apesar de ter sido editado em 2010, é na verdade das primeiras coisas que gravaste, certo? O que é que esperavas alcançar com estas canções, e como é que foste mudando gradualmente o teu som? Que te inspirou mais enquanto as gravavas?
Gravei isso em 2007. Estava apenas a documentar ideas que tinha para canções, e fi-lo, basicamente, num take, para cada instrumento. As canções são mais pop mas continuam psicadélicas. São menos desorientadas e mais estruturadas, mas o conteúdo e as letras (desculpem, mal se ouvem...) vêm do coração, de um tempo em que procurava resolver uma série de coisas pessoais.

O que mais salta à vista no teu novo LP - Water On Mars - é que tem um som muito mais polido, por oposição às jams psicadélicas, barulhentas, dos teus primeiros discos. Foi uma escolha criativa deliberada, ou aconteceu porque tiveste a oportunidade de ir para um melhor estúdio e, por conseguinte, usar melhor equipamento para gravar em vez de um quatro pistas?
É uma evolução totalmente natural para mim, e para nós, enquanto banda. Adoro o material antigo, mas eram essencialmente demos que me garantiram uma editora e uma banda. Continuo bastante orgulhoso de tudo, enquanto canções e enquanto afirmação artística, mas agora tenho uma banda e mesmo que seja o principal compositor quis captar-nos como somos agora.
Como é que acabou na Drag City?
Contactaram-nos e perguntaram se queríamos fazer um disco...
A primeira canção [Lolita] é inspirada pelo livro do Nabokov? Que tens andado a ler?
Na verdade não, mas esse está numa lista de livros que quero ler. Por agora ando em volta do Meridiano de Sangue, do Cormac McCarthy.
Sei que andaste em digressão com o Kurt Vile. Como é que isto aconteceu?
Ele convidou-nos para uma digressão pelos E.U.A., em 2010. Somos amigos há algum tempo, e tocámos juntos várias vezes com a minha outra banda, os Birds of Maya.
.jpg)
Que achas da actual cena psicadélica?
Não sei... às vezes uma banda pode ser psicadélica sem o ser constantemente. Acho que se torna parolo quando as pessoas se levam muito a sério.
Que podemos esperar do teu concerto? Tens algum ritual antes de subir ao palco?
Vamos tocar muito material novo, e algumas coisas antigas. Estamos bastante entusiasmados! Quanto a rituais, por vezes bebemos um shot de tequila antes de entrar...
"Purling Hiss" é alguma "corrupção" do teu apelido? Parecem estranhamente similares...
Ha! Nunca tinha ouvido essa antes, é uma lufada de ar fresco por comparação a quando me perguntam se é uma antístrofe, que não é, mas que eu aceitava... "Purling Hiss" não tem nada a ver com o meu apelido; é algo que surgiu enquanto gravava o material antigo, e é uma referência a ruído branco.
Paulo CecÃlioHá dez anos que gravo as minhas canções em casa, mas chamei a uma gravação em particular, em 2008, Purling Hiss. A melhor parte de ser uma banda é poder fazer jams com outras pessoas, e tocar ao vivo. Gravar em casa é bastante divertido, mas ter uma banda é muito melhor. Há tantas coisas a retirar...
O Public Service Announcement, apesar de ter sido editado em 2010, é na verdade das primeiras coisas que gravaste, certo? O que é que esperavas alcançar com estas canções, e como é que foste mudando gradualmente o teu som? Que te inspirou mais enquanto as gravavas?
Gravei isso em 2007. Estava apenas a documentar ideas que tinha para canções, e fi-lo, basicamente, num take, para cada instrumento. As canções são mais pop mas continuam psicadélicas. São menos desorientadas e mais estruturadas, mas o conteúdo e as letras (desculpem, mal se ouvem...) vêm do coração, de um tempo em que procurava resolver uma série de coisas pessoais.

O que mais salta à vista no teu novo LP - Water On Mars - é que tem um som muito mais polido, por oposição às jams psicadélicas, barulhentas, dos teus primeiros discos. Foi uma escolha criativa deliberada, ou aconteceu porque tiveste a oportunidade de ir para um melhor estúdio e, por conseguinte, usar melhor equipamento para gravar em vez de um quatro pistas?
É uma evolução totalmente natural para mim, e para nós, enquanto banda. Adoro o material antigo, mas eram essencialmente demos que me garantiram uma editora e uma banda. Continuo bastante orgulhoso de tudo, enquanto canções e enquanto afirmação artística, mas agora tenho uma banda e mesmo que seja o principal compositor quis captar-nos como somos agora.
Como é que acabou na Drag City?
Contactaram-nos e perguntaram se queríamos fazer um disco...
A primeira canção [Lolita] é inspirada pelo livro do Nabokov? Que tens andado a ler?
Na verdade não, mas esse está numa lista de livros que quero ler. Por agora ando em volta do Meridiano de Sangue, do Cormac McCarthy.
Sei que andaste em digressão com o Kurt Vile. Como é que isto aconteceu?
Ele convidou-nos para uma digressão pelos E.U.A., em 2010. Somos amigos há algum tempo, e tocámos juntos várias vezes com a minha outra banda, os Birds of Maya.
.jpg)
Que achas da actual cena psicadélica?
Não sei... às vezes uma banda pode ser psicadélica sem o ser constantemente. Acho que se torna parolo quando as pessoas se levam muito a sério.
Que podemos esperar do teu concerto? Tens algum ritual antes de subir ao palco?
Vamos tocar muito material novo, e algumas coisas antigas. Estamos bastante entusiasmados! Quanto a rituais, por vezes bebemos um shot de tequila antes de entrar...
"Purling Hiss" é alguma "corrupção" do teu apelido? Parecem estranhamente similares...
Ha! Nunca tinha ouvido essa antes, é uma lufada de ar fresco por comparação a quando me perguntam se é uma antístrofe, que não é, mas que eu aceitava... "Purling Hiss" não tem nada a ver com o meu apelido; é algo que surgiu enquanto gravava o material antigo, e é uma referência a ruído branco.
pauloandrececilio@gmail.com
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