ENTREVISTAS
Mr. Miyagi
Wax on, wax off
· 11 Mar 2013 · 22:07 ·
© Iago Afonso
O press release do disco tem-vos como “banda de culto de Viana do Castelo”. Já têm atrás de vocês uma legião de pupilos pronta a conquistar o campeonato nacional da pancadaria ríffica?
Não cremos. Temos algum pessoal que nos vê regularmente, e é óptimo ver caras conhecidas nos concertos, é muito bom sinal. Sentimos-nos até muito sortudos por termos quase sempre gente para nos ver e às vezes temos públicos excelentes, como em quase todos os concertos em Lisboa, ou o do último concerto no Porto, no Armazém do Chá. Mas o nosso campeonato é só para duros, não sei se o pessoal tem estofo para nos acompanhar.
Muito se fala do quão é difícil para uma banda parir o segundo disco. Considerando que vocês se safaram bastante bem com o To The Bone, quão difícil foi parir este terceiro?
O mais difícil é arranjar dinheiro para gravar e editar. As coisas acontecem naturalmente. Somos uma banda de amigos, gostamos de fazer músicas, não é algo que nos custe. Além disso, fizemos este álbum nas calmas. Não foi difícil.
Quando começaram as gravações, em que estúdio, e porque é que tivemos de esperar três anos por um novo registo?
Começámos a gravar em Março, no Windmill Studio, do nosso amigo Ivo Cunha, onde sempre gravámos. Tiveram que esperar três anos porque tivemos menos disponibilidade para a banda e houve alturas em que até andámos um pouco mais desligados, mas suponho que faz parte. Às vezes também é preciso levar as coisas de maneira tranquila, sem pressas, para stress já nos chega nos nossos trabalhos.
Três discos editados por três editoras diferentes. É porque gostam de variar, ou é porque ninguém vos suporta? Porquê a escolha da Lovers & Lollypops para este terceiro?
Se calhar ninguém nos suporta, mas não é por isso. As editoras surgiram um pouco como fruto do acaso e não nos mantivemos na mesma porque não houve mais disponibilidade da parte delas para nos editar. A Lovers & Lollypops pareceu-nos muito bem para este terceiro álbum porque está a fazer um excelente trabalho com as bandas com quem estão a trabalhar e nos eventos que estão a organizar. Além disso, damos-nos bem com eles, são boa gente!
Se não existe destino, é isto desculpa para fazermos o que nos bem nos apetecer?
Claro, força!
Quento à capa: quem tirou esta foto ao Grande Bode?
Marcelo Bacellar. Aqui podem ver mais trabalhos dele.
E a seguir a isto? Existem já planos para uma tour?
...Estamos ainda a fazer esses planos!
É curioso ver que numa altura em que as bandas – e o público em geral – estão omnipresentes nesse território vasto que é a Internet vocês se resumem ao Facebook e ao Myspace. Technology Will Destroy All Of Your Individuality?
Até agora, o Facebook e o Myspace têm chegado para o que precisamos: marcar concertos, divulgar as músicas, fazer publicidade a concertos, novos discos e merchandising...
Querem explicar a qualquer hipster que nos esteja a ler porque é que o thrash ainda não morreu?
Sinceramente não... O problema dos hipsters, e de muita gente, é deixarem-se levar pelo que os outros dizem e não pensarem nas coisas de uma maneira original, que acho que é o que faz mais falta... descubram por vocês! Além disso, não sei se sei responder a isso...
Paulo CecílioNão cremos. Temos algum pessoal que nos vê regularmente, e é óptimo ver caras conhecidas nos concertos, é muito bom sinal. Sentimos-nos até muito sortudos por termos quase sempre gente para nos ver e às vezes temos públicos excelentes, como em quase todos os concertos em Lisboa, ou o do último concerto no Porto, no Armazém do Chá. Mas o nosso campeonato é só para duros, não sei se o pessoal tem estofo para nos acompanhar.
Muito se fala do quão é difícil para uma banda parir o segundo disco. Considerando que vocês se safaram bastante bem com o To The Bone, quão difícil foi parir este terceiro?
O mais difícil é arranjar dinheiro para gravar e editar. As coisas acontecem naturalmente. Somos uma banda de amigos, gostamos de fazer músicas, não é algo que nos custe. Além disso, fizemos este álbum nas calmas. Não foi difícil.
© Iago Afonso
Quando começaram as gravações, em que estúdio, e porque é que tivemos de esperar três anos por um novo registo?
Começámos a gravar em Março, no Windmill Studio, do nosso amigo Ivo Cunha, onde sempre gravámos. Tiveram que esperar três anos porque tivemos menos disponibilidade para a banda e houve alturas em que até andámos um pouco mais desligados, mas suponho que faz parte. Às vezes também é preciso levar as coisas de maneira tranquila, sem pressas, para stress já nos chega nos nossos trabalhos.
Três discos editados por três editoras diferentes. É porque gostam de variar, ou é porque ninguém vos suporta? Porquê a escolha da Lovers & Lollypops para este terceiro?
Se calhar ninguém nos suporta, mas não é por isso. As editoras surgiram um pouco como fruto do acaso e não nos mantivemos na mesma porque não houve mais disponibilidade da parte delas para nos editar. A Lovers & Lollypops pareceu-nos muito bem para este terceiro álbum porque está a fazer um excelente trabalho com as bandas com quem estão a trabalhar e nos eventos que estão a organizar. Além disso, damos-nos bem com eles, são boa gente!
Se não existe destino, é isto desculpa para fazermos o que nos bem nos apetecer?
Claro, força!
Quento à capa: quem tirou esta foto ao Grande Bode?
Marcelo Bacellar. Aqui podem ver mais trabalhos dele.
© Nuno Miranda
E a seguir a isto? Existem já planos para uma tour?
...Estamos ainda a fazer esses planos!
É curioso ver que numa altura em que as bandas – e o público em geral – estão omnipresentes nesse território vasto que é a Internet vocês se resumem ao Facebook e ao Myspace. Technology Will Destroy All Of Your Individuality?
Até agora, o Facebook e o Myspace têm chegado para o que precisamos: marcar concertos, divulgar as músicas, fazer publicidade a concertos, novos discos e merchandising...
Querem explicar a qualquer hipster que nos esteja a ler porque é que o thrash ainda não morreu?
Sinceramente não... O problema dos hipsters, e de muita gente, é deixarem-se levar pelo que os outros dizem e não pensarem nas coisas de uma maneira original, que acho que é o que faz mais falta... descubram por vocês! Além disso, não sei se sei responder a isso...
pauloandrececilio@gmail.com
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