ENTREVISTAS
Panda, Panda, Panda… Panda!
Electrónica animal
· 06 Set 2012 · 01:27 ·
© Sofia Miranda
Os Panda, Panda, Panda… Panda! são uma espécie de supergrupo. Cada um de vocês já tem os vossos projectos na área da música electrónica. Como é que decidiram juntar esforços?
LuÃs Salgado: É tipo selecção nacional, somos convocados e damos o melhor pela camisola.
José Alberto Gomes: Eu só faço coisas pelo dinheiro.
Foi fácil chegar ao som dos Panda, Panda, Panda… Panda!?
LuÃs Salgado: Sendo a melhor banda do mundo, nunca é fácil, são processos tão complexos que nos tivemos de isolar numa aldeia na serra da estrela durante três meses só a comer queijo da serra e a beber vinho.
João Santos: Para um supergrupo como este a resposta é bastante óbvia.
Há alguma coisa em Panda, Panda, Panda… Panda! que venha de projectos anteriores ou quiseram começar tudo de novo?
José Alberto Gomes: Há sempre coisas comuns. Mas não pensamos muito nisso. A coisa vem naturalmente.
LuÃs Salgado: Começamos tudo de novo em cada concerto.
João Santos : No meu caso não eu normalmente faço música fofinha, assim... fofinha. Com este projecto decidi começar tudo de novo e acho que os outros pandas também.
Para quem não ouvir sequer um segundo da vossa música, como descreveriam o que andam a fazer?
Luis Salgado: A melhor música de sempre feita com instrumentos electrónicos... Pelo menos até investirmos nas gaitas de foles.
João Santos: É assim como um jantar estranho num chinês refundido, em que comes coisas boas que não sabes bem o que são, e ao fim da noite o equilÃbrio é o teu maior inimigo.
José Alberto Gomes: Com uma resposta desta não tenho mais nada a acrescentar.
Acham que o que fazem é de alguma forma a soma de todas as partes? Ou quiseram ir mais além disso?
LuÃs Salgado: O todo é 10 vezes melhor do que a soma das partes, o que fazemos sozinhos é música para meninos comparada com a grandiosidade de cada peça de Panda Panda Panda... Panda!
João Santos: É isso, fomos mais além.
José Alberto Gomes: Bem mais além.
Como é o vosso processo de criação? Relativamente caótico, cheio de regras? Falem-nos um pouco acerca disso…
LuÃs Salgado: É obviamente cheio de regras e sistemas de composição, perfeitamente descortináveis nos nomes dos temas.
João Santos: É um processo caótico com algumas regras, um pouco à deriva, mas com três capitães capazes de manter o rumo.
José Alberto Gomes: Regras é para meninos! Temos uma ideia e depois improvisamos à volta disso! O problema é que estamos sempre a esquecer das ideias. [risos]
Aquele último Panda meio escondido quer dizer que este trio pode ainda estar à espera do quarto e último membro?
LuÃs Salgado: É uma porta aberta a colaborações eventuais.
João Santos: Pode vir mais um, dois ou cinco pandas. O único problema é que o nome fica mais comprido.
Não havia já suficientes bandas com Panda no nome?
LuÃs Salgado: Não... Faltávamos nós!
João Santps: Acho que pelo facto dos pandas estarem em perigo de extinção, nunca é demais existirem bandas com o nome panda. Assim torna-se mais fácil alertar as pessoas para esta situação.
José Alberto Gomes: Só o facto termos Panda no nome já faz com que todas as miúdas com repas e óculos de massa esgotem os nossos concertos.
Até agora só foi possÃvel ouvir os Panda, Panda, Panda… Panda! em concertos. Para quando algo gravado em estúdio ou até mesmo um lançamento?
LuÃs Salgado: Dia 1 de Agosto sai o álbum.
José Alberto Gomes: Será que é mesmo preciso haver alguma coisa gravada? PodÃamos ser uma banda só de concertos.
João Santos: Ouvi dizer que alguns membros do nosso grupo de fãs conseguiram infiltrar a sede da banda e roubar algumas gravações raras que tÃnhamos realizado no inÃcio. É bem possÃvel que isso apareça numa netlabel algures na internet.
Até onde querem chegar com Panda, Panda, Panda… Panda!?
LuÃs Salgado: Ao festival do Canal Panda.
João Santos: Eu gostava de fazer uma tour pelos Estados Unidos. E depois acho que o projecto podia acabar.
José Alberto Gomes: Ao Plano B na sexta-feira à noite e voltar vivo.
Quando tiverem uma capa de um disco vosso, vão dá-la ao Júlio Dolbeth para ele a recriar?
LuÃs Salgado: Obviamente, porque vai ser a capa mais icónica de todos os tempos.
João Santos: Se algum dia fizermos um disco, o Júlio pode contar com isso.
André GomesLuÃs Salgado: É tipo selecção nacional, somos convocados e damos o melhor pela camisola.
José Alberto Gomes: Eu só faço coisas pelo dinheiro.
Foi fácil chegar ao som dos Panda, Panda, Panda… Panda!?
LuÃs Salgado: Sendo a melhor banda do mundo, nunca é fácil, são processos tão complexos que nos tivemos de isolar numa aldeia na serra da estrela durante três meses só a comer queijo da serra e a beber vinho.
João Santos: Para um supergrupo como este a resposta é bastante óbvia.
© Sofia Miranda |
Há alguma coisa em Panda, Panda, Panda… Panda! que venha de projectos anteriores ou quiseram começar tudo de novo?
José Alberto Gomes: Há sempre coisas comuns. Mas não pensamos muito nisso. A coisa vem naturalmente.
LuÃs Salgado: Começamos tudo de novo em cada concerto.
João Santos : No meu caso não eu normalmente faço música fofinha, assim... fofinha. Com este projecto decidi começar tudo de novo e acho que os outros pandas também.
Para quem não ouvir sequer um segundo da vossa música, como descreveriam o que andam a fazer?
Luis Salgado: A melhor música de sempre feita com instrumentos electrónicos... Pelo menos até investirmos nas gaitas de foles.
João Santos: É assim como um jantar estranho num chinês refundido, em que comes coisas boas que não sabes bem o que são, e ao fim da noite o equilÃbrio é o teu maior inimigo.
José Alberto Gomes: Com uma resposta desta não tenho mais nada a acrescentar.
Acham que o que fazem é de alguma forma a soma de todas as partes? Ou quiseram ir mais além disso?
LuÃs Salgado: O todo é 10 vezes melhor do que a soma das partes, o que fazemos sozinhos é música para meninos comparada com a grandiosidade de cada peça de Panda Panda Panda... Panda!
João Santos: É isso, fomos mais além.
José Alberto Gomes: Bem mais além.
Como é o vosso processo de criação? Relativamente caótico, cheio de regras? Falem-nos um pouco acerca disso…
LuÃs Salgado: É obviamente cheio de regras e sistemas de composição, perfeitamente descortináveis nos nomes dos temas.
João Santos: É um processo caótico com algumas regras, um pouco à deriva, mas com três capitães capazes de manter o rumo.
José Alberto Gomes: Regras é para meninos! Temos uma ideia e depois improvisamos à volta disso! O problema é que estamos sempre a esquecer das ideias. [risos]
© Sofia Miranda |
Aquele último Panda meio escondido quer dizer que este trio pode ainda estar à espera do quarto e último membro?
LuÃs Salgado: É uma porta aberta a colaborações eventuais.
João Santos: Pode vir mais um, dois ou cinco pandas. O único problema é que o nome fica mais comprido.
Não havia já suficientes bandas com Panda no nome?
LuÃs Salgado: Não... Faltávamos nós!
João Santps: Acho que pelo facto dos pandas estarem em perigo de extinção, nunca é demais existirem bandas com o nome panda. Assim torna-se mais fácil alertar as pessoas para esta situação.
José Alberto Gomes: Só o facto termos Panda no nome já faz com que todas as miúdas com repas e óculos de massa esgotem os nossos concertos.
Até agora só foi possÃvel ouvir os Panda, Panda, Panda… Panda! em concertos. Para quando algo gravado em estúdio ou até mesmo um lançamento?
LuÃs Salgado: Dia 1 de Agosto sai o álbum.
José Alberto Gomes: Será que é mesmo preciso haver alguma coisa gravada? PodÃamos ser uma banda só de concertos.
João Santos: Ouvi dizer que alguns membros do nosso grupo de fãs conseguiram infiltrar a sede da banda e roubar algumas gravações raras que tÃnhamos realizado no inÃcio. É bem possÃvel que isso apareça numa netlabel algures na internet.
Até onde querem chegar com Panda, Panda, Panda… Panda!?
LuÃs Salgado: Ao festival do Canal Panda.
João Santos: Eu gostava de fazer uma tour pelos Estados Unidos. E depois acho que o projecto podia acabar.
José Alberto Gomes: Ao Plano B na sexta-feira à noite e voltar vivo.
© Sofia Miranda |
Quando tiverem uma capa de um disco vosso, vão dá-la ao Júlio Dolbeth para ele a recriar?
LuÃs Salgado: Obviamente, porque vai ser a capa mais icónica de todos os tempos.
João Santos: Se algum dia fizermos um disco, o Júlio pode contar com isso.
andregomes@bodyspace.net
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