ENTREVISTAS
Phaedra
Claro-escuro
· 14 Abr 2012 · 20:34 ·
Imagino que Phaedra tenha mais a ver com a mitologia grega do que com o álbum clássico dos Tangerine Dream. A que se deve afinal este nome?
É verdade, mas o nome também tem uma ligação musical para mim, à canção do Lee Hazelwood nos anos 60 "Some Velvet Morning", o dueto belo e psicadélico com Nancy Sinatra, em que eles cantam sobre a Phaedra. Por isso para mim o nome Phaedra está ligado a coisas diferentes, o nome também significa algo como “fazer uma luz brilhar sobre algo". Acho que a Phaedra como figura mítica é uma personagem trágica e solitária, mas os mitos não lhe dão muito crédito... Por isso achei que Phaedra era uma figura adequada para continuar a desenvolver, criando ainda mais mitos em torno dela de certa forma, injectando sangue e vida no seu nome.
Como foi escrever, gravar e lançar The Sea? Foi um processo complexo para ti?
Sim, foi um processo realmente longo e complexo, de facto. Algumas das canções ficaram comigo muito tempo antes de as gravar. A gravação do álbum em si foi feita em apenas alguns dias, ou noites, na verdade. Gravamos o disco inteiro ao vivo numa antiga igreja de madeira durante a noite. Fizemo-lo para criar uma atmosfera especial para a gravação, e queríamos que fosse feito com takes ao vivo, para preservar o sentimento e os nervos e os acidentes que encontras numa situação ao vivo. Depois passamos imenso tempo a adicionar a instrumentação extra, como as cordas, que removemos em parte de novo… Havia muitos músicos talentosos a contribuir. No final, o álbum acabou por resultar luminoso e amplo, com uma quantidade enorme de pequenos detalhes que foram preservados na produção.
O disco foi co-produzido por Frode Jacobsen de Madrugada. Qual foi o papel dele na gravação deste disco?
O Frode foi definitivamente muito importante neste álbum. Para começar, ele foi a pessoa que acreditou em mim e na minha música e que me convidou para gravar um disco no estúdio dele, o Malabar Studio. Ele é um músico excelente, e tem muita experiência, assim como um gosto musical amplo e sofisticado. Falamos muito sobre como iríamos abordar este álbum, acerca de como queríamos, por exemplo, gravar este disco ao vivo. Fomos a muitos locais tentando ver a acústica de salas diferentes até que encontramos o sítio perfeito. Houve um enorme diálogo em todo o processo, um que me permitiu ter espaço para me desenvolver artisticamente durante todo o processo. Nada foi apressado, abrimos espaço para que todo o tipo de ideias pudessem ser testadas.
Há uma frase muito engraçada no comunicado de imprensa do teu disco. Diz: "Talvez o tipo de disco que Joe Boyd teria produzido há cerca de quarenta anos atrás...". Concordas?
Sim, essa é frase é da editora… Até certo ponto eu concordo, quando pensas nas produções mais antigas dele, como Fairport Convention, Nick Drake, Vashti Bunyan, discos folk como os da Shirley Collins... artistas a que a minha música está obviamente ligada , musicalmente. O Boyd até produziu o Desertshore, da Nico, que é um dos meus álbuns favoritos. Mas o Frode nunca tentamos fazer um álbum retro, e eu acho que The Sea, soa bastante contemporâneo, gracioso e amplo, algo que também foi garantido pela masterização do Helge Sten, aka Deathprod. Mas não existem dúvidas que o meu disco tem esse ar dos anos 60.
Existem alguns heróis musicais de certa forma homenageados no teu disco de estreia ou na tua música em geral? Que tipo de música que te inspirou a fazer música?
Oh, há muita música que me inspira, sempre! Embora talvez não seja tão notório no álbum, a Kate Bush sempre foi sempre a maior inspiração para mim. Muitas pessoas apenas a vêem como uma grande artista pop, mas a música dela é tão experimental e em constante evolução e mudança, e mesmo assim consegue manter a sua marca. Para este álbum específico, entanto, posso mencionar bastantes artistas que claramente me inspiraram, como Nico, Bonnie ´Prince´ Billy, os Smiths (sim!) e Morrissey, Vashti Bunyan, Vetiver, Jackson C. Frank, Townes van Zandt e Lee Hazelwood. Mas tenho mais artistas favoritos: Nina Simone, Billie Holiday, PJ Harvey e Yeasayer.
Mudando de assunto, quanto da Noruega existe na tua música?
Eu acho que muito, no que toca ao background da cultura folk tradicional, e da inspiração que recebo da natureza. Sinto uma ligação com a música folk antiga, e os contos de fadas e mitos. Acho que és sempre influenciado pela tua cultura até um certo ponto. Mas muita da música que inspirou este álbum é britânica ou norte-americana também. E quando se trata de música folk, sou inspirada por todos os tipos de música folk, como a do Bali, a música nativa americana, música africana como o Ali Farka Touré ou Amadou & Mariam, ou os coros femininos da Bulgária...
The Sea é a primeira parte de uma trilogia anunciada. O que é que pretendes que estes três discos signifiquem? O que é que nos podes contar acerca deles?
Todo o projecto poderá ser uma história contada de forma solta. Mas o contador de histórias, irá mudando de formas, desempenhando papéis diferentes, falando com línguas diferentes. Se no primeiro álbum abordo temas como a morte, a dor, a superação de dificuldades ou obstáculos, mas mesmo assim preservando uma sensação de leveza, quase flutuante ou oceânica, quero que o próximo álbum vá ainda mais fundo na escuridão, para debaixo da terra ou ao submundo. O título provisório para o próximo álbum é The Night, e eu quero que este álbum soe mais a terra também, a vegetação, musgo, hera, pedras, montanhas - se isso é possível, claro! Sinceramente ainda não sei onde é que a trilogia toda vai terminar. Estou na maravilhosa (e difícil) situação de já ter muitas músicas que eu sinto pertencerem já a esta história, e ainda quero manter o caminho em aberto, para novas canções, para onde quer que a história me leve.
Sentes-te em casa na Rune Grammofon?
Sim, definitivamente, sim. O que é algo fantástico, porque a Rune Grammofon sempre foi minha editora favorita, pelo menos na Noruega – é o selo mais desafiante artisticamente, experimental e ousado, e também com uma distribuição em todo o mundo, o que é muito bom para uma editora independente. Lembro-me de estar em Nova Iorque e os únicos discos noruegueses que encontrava nas lojas de discos boas eram sempre da Rune Grammofon. Todos os outros artistas são óptimos, muitos deles estão entre os meus favoritos, como Jenny Hval, Susanna Wallumrød, Deathprod ou Phonophani. Sinto-me muito grata por fazer parte disto. A Rune desafia os seus artistas a desenvolverem-se e a desafiarem-se a si próprios, e está interessada em artistas com uma perspectiva de longo prazo para os seus trabalhos – não quer one hit wonders. Isto diz-me muito, e espero ter a oportunidade de trabalhar com esta editora durante muito tempo.
O que achas da música que está a ser feita na Noruega hoje em dia? Que nomes recomendarias?
Há muita boa música a nascer na Noruega hoje em dia! Já mencionei alguns dos meus favoritos na verdade, Jenny Hval, Susanna Wallumrød (& the Magical Orchestra), Deathprod, e o novo projecto musical do Frode, Kitchie Kitchie Ki-Me-O, que é fantástico. Também recomendo Susanne Sundfør, Lucy Swann e Hanne Kolstø. E, claro, depois tens toda a cena de black metal norueguesa, e muita música experimental e noise. Os meus favorites são os Next Life e projectos diferentes do Are Mokkelbost, como ARM, Singel Unit ou o lançamento mais recente dele, Juv. Existem também alguns nomes maiores como os Ulver; vou graver um pouco no próximo disco deles, por isso estejam atentos.
Estudaste na Academia de Belas Artes, em Oslo. Quais foram as coisas mais importantes que aprendeste lá, enquanto performer?
A Escola estava muito centrada em teoria e arte relacional quando a frequentei, mas também comecei a trabalhar com sound art e field recordings nessa altura. Acho que a coisa mais importante que aprendi lá foi a capacidade de trabalhar através de um processo de criação, como olhar para uma ideia a partir de ângulos diferentes, trabalhar sob todos os prismas. Não actuei muito enquanto andei lá, isso apenas aprendi depois de sair de lá…
A tua formação artística inclui cinema, fotografia, field recordings, instalações e performance vocal. Tentas estabelecer uma ligação entre todas estas áreas?
Sim, tento que isso aconteça cada vez mais. Com o tempo, consegues ver o teu trabalho mais à distância e ver as ligações entre tudo. Tem sido muito bom para mim artisticamente lançar este álbum, foi muito importante para mim, e também abriu caminhos novos de olhar para o meu trabalho enquanto artista visual. Acho que a música está a influenciar a arte visual mais do que o contrário... Pelo menos, estou um pouco surpreendida comigo mesma por este álbum não ser mais experimental, de certa forma. E os temas com que eu trabalho, os meus interesses na mitológica e na natureza, estão sem dúvida presentes no meu trabalho, tanto na música como nas artes visuais.
Para terminar, o que é que nos podes contar acerca do concerto que apresentarás este domingo na cidade do Porto?
Que estou ansiosa por isso! Será a primeira vez que toco em Portugal, o que é óptimo. Nesta digressão vou tocar como duo, com o meu teclista e baixista Jørn Egseth. Eu toco com diferentes versões de formação, normalmente com uma banda de quatro pessoas, por isso esta será uma versão mais despida do que o normal, e eu acho que vai ser muito bom. Vamos tocar muita música do The Sea. Talvez possamos também apresentar algum novo material que pode vir a fazer parte do próximo álbum, que é bastante mais upbeat, com sintetizadores, baixo e bateria. Esperem para ver.
André GomesÉ verdade, mas o nome também tem uma ligação musical para mim, à canção do Lee Hazelwood nos anos 60 "Some Velvet Morning", o dueto belo e psicadélico com Nancy Sinatra, em que eles cantam sobre a Phaedra. Por isso para mim o nome Phaedra está ligado a coisas diferentes, o nome também significa algo como “fazer uma luz brilhar sobre algo". Acho que a Phaedra como figura mítica é uma personagem trágica e solitária, mas os mitos não lhe dão muito crédito... Por isso achei que Phaedra era uma figura adequada para continuar a desenvolver, criando ainda mais mitos em torno dela de certa forma, injectando sangue e vida no seu nome.
Como foi escrever, gravar e lançar The Sea? Foi um processo complexo para ti?
Sim, foi um processo realmente longo e complexo, de facto. Algumas das canções ficaram comigo muito tempo antes de as gravar. A gravação do álbum em si foi feita em apenas alguns dias, ou noites, na verdade. Gravamos o disco inteiro ao vivo numa antiga igreja de madeira durante a noite. Fizemo-lo para criar uma atmosfera especial para a gravação, e queríamos que fosse feito com takes ao vivo, para preservar o sentimento e os nervos e os acidentes que encontras numa situação ao vivo. Depois passamos imenso tempo a adicionar a instrumentação extra, como as cordas, que removemos em parte de novo… Havia muitos músicos talentosos a contribuir. No final, o álbum acabou por resultar luminoso e amplo, com uma quantidade enorme de pequenos detalhes que foram preservados na produção.
O disco foi co-produzido por Frode Jacobsen de Madrugada. Qual foi o papel dele na gravação deste disco?
O Frode foi definitivamente muito importante neste álbum. Para começar, ele foi a pessoa que acreditou em mim e na minha música e que me convidou para gravar um disco no estúdio dele, o Malabar Studio. Ele é um músico excelente, e tem muita experiência, assim como um gosto musical amplo e sofisticado. Falamos muito sobre como iríamos abordar este álbum, acerca de como queríamos, por exemplo, gravar este disco ao vivo. Fomos a muitos locais tentando ver a acústica de salas diferentes até que encontramos o sítio perfeito. Houve um enorme diálogo em todo o processo, um que me permitiu ter espaço para me desenvolver artisticamente durante todo o processo. Nada foi apressado, abrimos espaço para que todo o tipo de ideias pudessem ser testadas.
Há uma frase muito engraçada no comunicado de imprensa do teu disco. Diz: "Talvez o tipo de disco que Joe Boyd teria produzido há cerca de quarenta anos atrás...". Concordas?
Sim, essa é frase é da editora… Até certo ponto eu concordo, quando pensas nas produções mais antigas dele, como Fairport Convention, Nick Drake, Vashti Bunyan, discos folk como os da Shirley Collins... artistas a que a minha música está obviamente ligada , musicalmente. O Boyd até produziu o Desertshore, da Nico, que é um dos meus álbuns favoritos. Mas o Frode nunca tentamos fazer um álbum retro, e eu acho que The Sea, soa bastante contemporâneo, gracioso e amplo, algo que também foi garantido pela masterização do Helge Sten, aka Deathprod. Mas não existem dúvidas que o meu disco tem esse ar dos anos 60.
Existem alguns heróis musicais de certa forma homenageados no teu disco de estreia ou na tua música em geral? Que tipo de música que te inspirou a fazer música?
Oh, há muita música que me inspira, sempre! Embora talvez não seja tão notório no álbum, a Kate Bush sempre foi sempre a maior inspiração para mim. Muitas pessoas apenas a vêem como uma grande artista pop, mas a música dela é tão experimental e em constante evolução e mudança, e mesmo assim consegue manter a sua marca. Para este álbum específico, entanto, posso mencionar bastantes artistas que claramente me inspiraram, como Nico, Bonnie ´Prince´ Billy, os Smiths (sim!) e Morrissey, Vashti Bunyan, Vetiver, Jackson C. Frank, Townes van Zandt e Lee Hazelwood. Mas tenho mais artistas favoritos: Nina Simone, Billie Holiday, PJ Harvey e Yeasayer.
Mudando de assunto, quanto da Noruega existe na tua música?
Eu acho que muito, no que toca ao background da cultura folk tradicional, e da inspiração que recebo da natureza. Sinto uma ligação com a música folk antiga, e os contos de fadas e mitos. Acho que és sempre influenciado pela tua cultura até um certo ponto. Mas muita da música que inspirou este álbum é britânica ou norte-americana também. E quando se trata de música folk, sou inspirada por todos os tipos de música folk, como a do Bali, a música nativa americana, música africana como o Ali Farka Touré ou Amadou & Mariam, ou os coros femininos da Bulgária...
The Sea é a primeira parte de uma trilogia anunciada. O que é que pretendes que estes três discos signifiquem? O que é que nos podes contar acerca deles?
Todo o projecto poderá ser uma história contada de forma solta. Mas o contador de histórias, irá mudando de formas, desempenhando papéis diferentes, falando com línguas diferentes. Se no primeiro álbum abordo temas como a morte, a dor, a superação de dificuldades ou obstáculos, mas mesmo assim preservando uma sensação de leveza, quase flutuante ou oceânica, quero que o próximo álbum vá ainda mais fundo na escuridão, para debaixo da terra ou ao submundo. O título provisório para o próximo álbum é The Night, e eu quero que este álbum soe mais a terra também, a vegetação, musgo, hera, pedras, montanhas - se isso é possível, claro! Sinceramente ainda não sei onde é que a trilogia toda vai terminar. Estou na maravilhosa (e difícil) situação de já ter muitas músicas que eu sinto pertencerem já a esta história, e ainda quero manter o caminho em aberto, para novas canções, para onde quer que a história me leve.
Sentes-te em casa na Rune Grammofon?
Sim, definitivamente, sim. O que é algo fantástico, porque a Rune Grammofon sempre foi minha editora favorita, pelo menos na Noruega – é o selo mais desafiante artisticamente, experimental e ousado, e também com uma distribuição em todo o mundo, o que é muito bom para uma editora independente. Lembro-me de estar em Nova Iorque e os únicos discos noruegueses que encontrava nas lojas de discos boas eram sempre da Rune Grammofon. Todos os outros artistas são óptimos, muitos deles estão entre os meus favoritos, como Jenny Hval, Susanna Wallumrød, Deathprod ou Phonophani. Sinto-me muito grata por fazer parte disto. A Rune desafia os seus artistas a desenvolverem-se e a desafiarem-se a si próprios, e está interessada em artistas com uma perspectiva de longo prazo para os seus trabalhos – não quer one hit wonders. Isto diz-me muito, e espero ter a oportunidade de trabalhar com esta editora durante muito tempo.
O que achas da música que está a ser feita na Noruega hoje em dia? Que nomes recomendarias?
Há muita boa música a nascer na Noruega hoje em dia! Já mencionei alguns dos meus favoritos na verdade, Jenny Hval, Susanna Wallumrød (& the Magical Orchestra), Deathprod, e o novo projecto musical do Frode, Kitchie Kitchie Ki-Me-O, que é fantástico. Também recomendo Susanne Sundfør, Lucy Swann e Hanne Kolstø. E, claro, depois tens toda a cena de black metal norueguesa, e muita música experimental e noise. Os meus favorites são os Next Life e projectos diferentes do Are Mokkelbost, como ARM, Singel Unit ou o lançamento mais recente dele, Juv. Existem também alguns nomes maiores como os Ulver; vou graver um pouco no próximo disco deles, por isso estejam atentos.
Estudaste na Academia de Belas Artes, em Oslo. Quais foram as coisas mais importantes que aprendeste lá, enquanto performer?
A Escola estava muito centrada em teoria e arte relacional quando a frequentei, mas também comecei a trabalhar com sound art e field recordings nessa altura. Acho que a coisa mais importante que aprendi lá foi a capacidade de trabalhar através de um processo de criação, como olhar para uma ideia a partir de ângulos diferentes, trabalhar sob todos os prismas. Não actuei muito enquanto andei lá, isso apenas aprendi depois de sair de lá…
A tua formação artística inclui cinema, fotografia, field recordings, instalações e performance vocal. Tentas estabelecer uma ligação entre todas estas áreas?
Sim, tento que isso aconteça cada vez mais. Com o tempo, consegues ver o teu trabalho mais à distância e ver as ligações entre tudo. Tem sido muito bom para mim artisticamente lançar este álbum, foi muito importante para mim, e também abriu caminhos novos de olhar para o meu trabalho enquanto artista visual. Acho que a música está a influenciar a arte visual mais do que o contrário... Pelo menos, estou um pouco surpreendida comigo mesma por este álbum não ser mais experimental, de certa forma. E os temas com que eu trabalho, os meus interesses na mitológica e na natureza, estão sem dúvida presentes no meu trabalho, tanto na música como nas artes visuais.
Para terminar, o que é que nos podes contar acerca do concerto que apresentarás este domingo na cidade do Porto?
Que estou ansiosa por isso! Será a primeira vez que toco em Portugal, o que é óptimo. Nesta digressão vou tocar como duo, com o meu teclista e baixista Jørn Egseth. Eu toco com diferentes versões de formação, normalmente com uma banda de quatro pessoas, por isso esta será uma versão mais despida do que o normal, e eu acho que vai ser muito bom. Vamos tocar muita música do The Sea. Talvez possamos também apresentar algum novo material que pode vir a fazer parte do próximo álbum, que é bastante mais upbeat, com sintetizadores, baixo e bateria. Esperem para ver.
andregomes@bodyspace.net
RELACIONADO / Phaedra