ENTREVISTAS
Bunnyranch
Danças de Rancho
· 12 Out 2006 · 08:00 ·
Os Bunnyranch regressam aos discos dois anos depois de Trying to Lose. Como foi para a banda o tempo que passou entre os dois registos?
Foi bom, foi de muita estrada e consequente evolução/maturação da banda, contudo passámos muito tempo juntos e isso por vezes traz consequências negativas…
Como foi o processo de composição de Luna Dance. Aconteceram algumas mudanças em relação ao processo do disco anterior?
Sim, entrou um membro novo para o lugar do Filipe, é o João Cardoso, logo, tudo na banda se alterou. Como tínhamos urgência em ir para estúdio acabámos por nos tornar mais pragmáticos na abordagem aos temas novos e começámos a dar mais espaço a cada elemento da banda.
Gui dos Xutos & Pontapés e a Cláudia dos Micro Audio Waves participam neste novo disco como convidados especiais, duas colaborações bastante distintas. Como é que tudo isto aconteceu?
Sempre quisemos saber como é que era ter um saxofone na banda e como já conhecíamos o Gui fizemos o convite e ele aceitou, isto para ele não tem nada de saber. Quanto à Cláudia o convite surgiu porque queríamos uma voz feminina na música em questão e como já a tínhamos visto ao vivo pensamos que seria interessante a participação dela , depois foi só o Flack convidar.
Qual é o significado do titulo do disco, Luna Dance?
Já sabes donde vem o nome Bunnyranch! Os Bunnyranch deram o primeiro concerto num espaço em Coimbra chamado Le Son que mais tarde deixou de se chamar Le Son e passou a ser Luna Dancing, isto é, tornou-se um espaço igual aquele ao que os Bunnyranch foram retirar o nome, como havia aqui uma enorme relação… mas também significa que se pode dançar ou fazer outra coisa qualquer debaixo da lua ou que se pode ser afectado pela lua!
O disco foi produzido a meias entre a banda e pelo Flak. Como correu esse trabalho entre ambos?
Foi positivo.
Passaram para a Transformadores para a edição de "Luna Dance". Como se dá essa mudança de editora? Como foram recebidos no novo selo?
Bem, é uma editora que dá liberdade estética, e tem vontade de trabalhar.
Nas oportunidades que tive de ver os Bunnyranch ao vivo, quer-me parecer que nos concertos os Bunnyranch se transformam, deixam transparecer muito mais aquilo que realmente são. Como é a experiência de tocar ao vivo para os Bunnyranch?
É o que nos faz querer ter uma banda de rock ’n’ roll, é a vontade de quer expor o nosso trabalho e viver para o momento e para o ambiente de concerto.
É para vocês uma complicada tarefa encontrar locais para tocar em Portugal?
Sim, com condições adequadas é, mas com vontade tudo se consegue.
Como foram as digressões em Espanha, Inglaterra, França e Holanda? Como foi recebida a vossa música para lá da fronteira?
Em Espanha já tocámos mais de 10 vezes e as coisas não correm mal, mau sinal seria, isto porque Espanha é um país com uma vertente de rock muito mais antiga que Portugal, o mercado é maior, sempre houve uma maior abertura cultural, e depois os espanhóis gostam de curtir… e comem tudo incluindo bandas que não interessam ao menino Jesus… não sei se é das drogas se é… Quanto a Inglaterra, só lá fizemos 3 datas e as coisas não correram mal, vamos regressar em breve. Na Holanda só fizemos o Euro Sonic e houve quem gostou e quem não tivesse gostado, um português mais atento revistou a net e conseguiu encontrar um crítica negativa depois fez uma tradução automática do neerlandês para inglês e pode-se perceber que quem escreveu o original não ficou lá muito impressionado, impressionado fiquei eu ao saber que o tipo que fez a tal tradução sentia tamanho desejo de justiça estética ou sentiria uma valente dor de corno. França foi no regresso da Holanda foi só uma data e não foi mau.
Tiveram já a oportunidade de apresentar Luna Dance ao vivo no Club Mercado, em Lisboa, no passado dia 4 de Outubro. Como correu?
Para quem não tocava desde Outubro de 2005, só toca músicas novas e tem um teclista novo não foi mau.
Imagino que estejam a planear uma digressão para breve. Existem já datas que possam avançar?
Ainda não, mas que queremos, queremos muito.
André GomesFoi bom, foi de muita estrada e consequente evolução/maturação da banda, contudo passámos muito tempo juntos e isso por vezes traz consequências negativas…
Como foi o processo de composição de Luna Dance. Aconteceram algumas mudanças em relação ao processo do disco anterior?
Sim, entrou um membro novo para o lugar do Filipe, é o João Cardoso, logo, tudo na banda se alterou. Como tínhamos urgência em ir para estúdio acabámos por nos tornar mais pragmáticos na abordagem aos temas novos e começámos a dar mais espaço a cada elemento da banda.
Gui dos Xutos & Pontapés e a Cláudia dos Micro Audio Waves participam neste novo disco como convidados especiais, duas colaborações bastante distintas. Como é que tudo isto aconteceu?
Sempre quisemos saber como é que era ter um saxofone na banda e como já conhecíamos o Gui fizemos o convite e ele aceitou, isto para ele não tem nada de saber. Quanto à Cláudia o convite surgiu porque queríamos uma voz feminina na música em questão e como já a tínhamos visto ao vivo pensamos que seria interessante a participação dela , depois foi só o Flack convidar.
Qual é o significado do titulo do disco, Luna Dance?
Já sabes donde vem o nome Bunnyranch! Os Bunnyranch deram o primeiro concerto num espaço em Coimbra chamado Le Son que mais tarde deixou de se chamar Le Son e passou a ser Luna Dancing, isto é, tornou-se um espaço igual aquele ao que os Bunnyranch foram retirar o nome, como havia aqui uma enorme relação… mas também significa que se pode dançar ou fazer outra coisa qualquer debaixo da lua ou que se pode ser afectado pela lua!
O disco foi produzido a meias entre a banda e pelo Flak. Como correu esse trabalho entre ambos?
Foi positivo.
Passaram para a Transformadores para a edição de "Luna Dance". Como se dá essa mudança de editora? Como foram recebidos no novo selo?
Bem, é uma editora que dá liberdade estética, e tem vontade de trabalhar.
Nas oportunidades que tive de ver os Bunnyranch ao vivo, quer-me parecer que nos concertos os Bunnyranch se transformam, deixam transparecer muito mais aquilo que realmente são. Como é a experiência de tocar ao vivo para os Bunnyranch?
É o que nos faz querer ter uma banda de rock ’n’ roll, é a vontade de quer expor o nosso trabalho e viver para o momento e para o ambiente de concerto.
É para vocês uma complicada tarefa encontrar locais para tocar em Portugal?
Sim, com condições adequadas é, mas com vontade tudo se consegue.
Como foram as digressões em Espanha, Inglaterra, França e Holanda? Como foi recebida a vossa música para lá da fronteira?
Em Espanha já tocámos mais de 10 vezes e as coisas não correm mal, mau sinal seria, isto porque Espanha é um país com uma vertente de rock muito mais antiga que Portugal, o mercado é maior, sempre houve uma maior abertura cultural, e depois os espanhóis gostam de curtir… e comem tudo incluindo bandas que não interessam ao menino Jesus… não sei se é das drogas se é… Quanto a Inglaterra, só lá fizemos 3 datas e as coisas não correram mal, vamos regressar em breve. Na Holanda só fizemos o Euro Sonic e houve quem gostou e quem não tivesse gostado, um português mais atento revistou a net e conseguiu encontrar um crítica negativa depois fez uma tradução automática do neerlandês para inglês e pode-se perceber que quem escreveu o original não ficou lá muito impressionado, impressionado fiquei eu ao saber que o tipo que fez a tal tradução sentia tamanho desejo de justiça estética ou sentiria uma valente dor de corno. França foi no regresso da Holanda foi só uma data e não foi mau.
Tiveram já a oportunidade de apresentar Luna Dance ao vivo no Club Mercado, em Lisboa, no passado dia 4 de Outubro. Como correu?
Para quem não tocava desde Outubro de 2005, só toca músicas novas e tem um teclista novo não foi mau.
Imagino que estejam a planear uma digressão para breve. Existem já datas que possam avançar?
Ainda não, mas que queremos, queremos muito.
andregomes@bodyspace.net
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