DISCOS
Bjørn Torske
Byen
· 12 Set 2018 · 10:13 ·
Bjørn Torske
Byen
2018
Smalltown Supersound
Sítios oficiais:
- Bjørn Torske
- Smalltown Supersound
Byen
2018
Smalltown Supersound
Sítios oficiais:
- Bjørn Torske
- Smalltown Supersound
Bjørn Torske
Byen
2018
Smalltown Supersound
Sítios oficiais:
- Bjørn Torske
- Smalltown Supersound
Byen
2018
Smalltown Supersound
Sítios oficiais:
- Bjørn Torske
- Smalltown Supersound
Lá do norte, bonitinho, e sem espinhas.
Olha-se para a capa. Arquitectura básica. Bonita e inspiradora? Bem... se tivesse sido idealizada em MS Paint por uma criança de sete anos numa tarde sem mais que fazer, a criança estaria no bom caminho. Mas a arte é de um adulto, Kim Hiorthøy; uma arte, contudo, encomendada e aprovada por Bjørn, linhas a transpirarem a essência da música? O trabalho de Kim capta de certeza uma coisinha: a crise de meia-idade do músico norueguês.
Sim, finalmente um novo tratamento em longa duração. Byen. Antes de tudo, é um reajustar dos eixos. E só podia ao fim de irreverentes romarias em pequeno formato, atrofios exóticos, espasmos estrambóticos, criatividades excêntricas – como, por exemplo, “Fuglekongen”. Mas o que é este novo disco de Bjørn Torske oito anos volvidos o frustrante Kokning?
O mestre disto tudo divaga sem rasgos de entusiasmo. Nada em Byen se aproxima ao atrevimento de Nedi Myra, ao divertimento de Trøbbel ou à propositada ingenuidade de Feil Knapp. Nada há pecaminoso neste disco – Torske continua a ser elegante nos arranjos. Contudo, Byen, além do tom saudoso, expõe-se como um modelo demasiado formal do nórdico disco-house de laivos kraut: tudo soa muito arranjadinho, depurado, linear; sem meio tom do que faz em EP's. Uma resignação ao básico.
Rafael SantosSim, finalmente um novo tratamento em longa duração. Byen. Antes de tudo, é um reajustar dos eixos. E só podia ao fim de irreverentes romarias em pequeno formato, atrofios exóticos, espasmos estrambóticos, criatividades excêntricas – como, por exemplo, “Fuglekongen”. Mas o que é este novo disco de Bjørn Torske oito anos volvidos o frustrante Kokning?
O mestre disto tudo divaga sem rasgos de entusiasmo. Nada em Byen se aproxima ao atrevimento de Nedi Myra, ao divertimento de Trøbbel ou à propositada ingenuidade de Feil Knapp. Nada há pecaminoso neste disco – Torske continua a ser elegante nos arranjos. Contudo, Byen, além do tom saudoso, expõe-se como um modelo demasiado formal do nórdico disco-house de laivos kraut: tudo soa muito arranjadinho, depurado, linear; sem meio tom do que faz em EP's. Uma resignação ao básico.
r_b_santos_world@hotmail.com
RELACIONADO / Bjørn Torske