DISCOS
Niagara
Ímpar EP
· 03 Nov 2015 · 11:11 ·

Niagara
Ímpar EP
2015
Príncipe Discos
Sítios oficiais:
- Príncipe Discos
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2015
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Niagara
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Um clássico e quatro casamentos.
Começa assim: uma batida grave e potente, um sample de voz cortado de uma forma tão deliciosa e ensolarada que soa a um teclado, e uma pitada de (de)cadência subaquática a fazer de "Arruda" uma malha absolutamente essencial para as pistas de dança, alternativas ou não, desse mundo fora. Ou então servirá apenas para dançarmos sentadinhos na cadeira, no conforto de casa, sem ninguém a ver as nossas figuras vergonhosas...
Mas não há que ter vergonha. Ímpar, novo 12'' dos Niagara, prossegue a sua demanda pelo puro disco, à semelhança dos trabalhos anteriores. Um disco cru e infeccioso, de onde não é possível escapar ileso - e quando dizemos "ileso" referimo-nos sobretudo a "estar quieto". Não, não dá. É demasiado festivo, demasiado feliz. Hedonismo auditivo em cinco temas apenas.
"Arruda" é aquele clássico instantâneo, mas "Abacaxi Limão", "Legume" (que parece saída das mãos do génio Thomas Bangalter, de tão doce que é) e "Cheetah" não lhe ficam a trás. Quem poderá rivalizar é "Alagarta"; synthfunk que se transforma num emaranhado de sons sintetizados de fazer andar a cabeça à roda, como num filme house captado de todos os ângulos. Algures no mundo ainda é verão o suficiente para fazermos disto uma bela banda-sonora.
Paulo CecílioMas não há que ter vergonha. Ímpar, novo 12'' dos Niagara, prossegue a sua demanda pelo puro disco, à semelhança dos trabalhos anteriores. Um disco cru e infeccioso, de onde não é possível escapar ileso - e quando dizemos "ileso" referimo-nos sobretudo a "estar quieto". Não, não dá. É demasiado festivo, demasiado feliz. Hedonismo auditivo em cinco temas apenas.
"Arruda" é aquele clássico instantâneo, mas "Abacaxi Limão", "Legume" (que parece saída das mãos do génio Thomas Bangalter, de tão doce que é) e "Cheetah" não lhe ficam a trás. Quem poderá rivalizar é "Alagarta"; synthfunk que se transforma num emaranhado de sons sintetizados de fazer andar a cabeça à roda, como num filme house captado de todos os ângulos. Algures no mundo ainda é verão o suficiente para fazermos disto uma bela banda-sonora.
pauloandrececilio@gmail.com
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