DISCOS
João Hasselberg
Truth has to be given in riddles
· 16 Fev 2015 · 16:55 ·

João Hasselberg
Truth has to be given in riddles
2014
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- João Hasselberg
Truth has to be given in riddles
2014
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- João Hasselberg

João Hasselberg
Truth has to be given in riddles
2014
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- João Hasselberg
Truth has to be given in riddles
2014
Ed. de Autor
Sítios oficiais:
- João Hasselberg
Ao segundo disco o contrabaixista confirma as credenciais como compositor.
Quando editou, no final de 2013, o seu disco de estreia, o contrabaixista João Hasselberg apresentou um manifesto musical que foi muito além dos limites do jazz. Apesar de ser essa a natureza primária da sua música, aquilo que distingue a música de Hasselberg é a sua capacidade de composição, que incorpora elementos de universos diversos.
Ao segundo disco, editado no final de 2014, Hasselberg confirma as indicações de que, além de excelente contrabaixista, é um exímio compositor. Para este novo disco voltou a chamar alguns dos melhores músicos da novíssima geração do jazz português: Diogo Duque (trompete), Ricardo Toscano (saxofone), João Firmino (guitarra). A estes juntam-se o pianista Luís Figueiredo e o experiente baterista Bruno Pedroso. Há ainda a voz de Joana Espadinha, fundamental em vários momentos do álbum.
Após uma introdução com “Opening”, o trompete de Duque desliza com grande imaginação em “Abraham's Doubt”. A voz de Espadinha enche “Two brothers on a treasure hunt”, tema folk sobre uma separação de irmãos, com uma melodia doce que seduz com facilidade. Há uma belíssima homenagem ao contrabaixista Charlie Haden, falecido em Julho do ano passado, chamada “For Charlie” - onde curiosamente entram todos os instrumentos menos o contrabaixo. “En Madrid” é um tema central do álbum, com toda a força e energia jazz do colectivo, acabando por desembocar como o tema mais longo do disco.
A música de João Hasselberg atravessa diferentes ambientes, diferentes mundos. Nasce do jazz para depois se aproximar da clássica, da pop e da folk, sempre com uma graciosidade natural. A construção é precisa, a interpretação é impecável. Isto não é jazz, isto é música. Em toda a sua amplitude.
Nuno CatarinoAo segundo disco, editado no final de 2014, Hasselberg confirma as indicações de que, além de excelente contrabaixista, é um exímio compositor. Para este novo disco voltou a chamar alguns dos melhores músicos da novíssima geração do jazz português: Diogo Duque (trompete), Ricardo Toscano (saxofone), João Firmino (guitarra). A estes juntam-se o pianista Luís Figueiredo e o experiente baterista Bruno Pedroso. Há ainda a voz de Joana Espadinha, fundamental em vários momentos do álbum.
Após uma introdução com “Opening”, o trompete de Duque desliza com grande imaginação em “Abraham's Doubt”. A voz de Espadinha enche “Two brothers on a treasure hunt”, tema folk sobre uma separação de irmãos, com uma melodia doce que seduz com facilidade. Há uma belíssima homenagem ao contrabaixista Charlie Haden, falecido em Julho do ano passado, chamada “For Charlie” - onde curiosamente entram todos os instrumentos menos o contrabaixo. “En Madrid” é um tema central do álbum, com toda a força e energia jazz do colectivo, acabando por desembocar como o tema mais longo do disco.
A música de João Hasselberg atravessa diferentes ambientes, diferentes mundos. Nasce do jazz para depois se aproximar da clássica, da pop e da folk, sempre com uma graciosidade natural. A construção é precisa, a interpretação é impecável. Isto não é jazz, isto é música. Em toda a sua amplitude.
nunocatarino@gmail.com
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