DISCOS
Holy Other
Held
· 07 Dez 2012 · 22:06 ·
Holy Other
Held
2012
Tri Angle
Sítios oficiais:
- Holy Other
- Tri Angle
Held
2012
Tri Angle
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- Holy Other
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2012
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Faltou mais um bocadinho assim.
Vendo o alinhamento do disco de estreia de Holy Other, há algo que chama a atenção. Resistiu à tentação recorrente de utilizar uma mão cheia de temas de EPs anteriores e fazer disco a partir daí. Holy Other passou ao lado desse – muitas vezes – tentador pecado capital e com classe; a classe de quem quis começar um disco do zero, sem bengalas, sem voltar a percorrer o caminho ao longo de pegadas deixadas para trás.
O que Holy Other propõe neste Held não é muito diferente do que propunha já com o belíssimo EP With U: batidas pesarosas, baixos possantes, ambiências sombrias, vozes femininas (ou assexuadas), banhos de reverb e algum mistério - chamem-lhe o que quiserem. E muitas das vezes a proposta é interessante, até chega a ser entusiasmante.
Infelizmente, Held está muito longe da urgência e da intensidade do EP With U; não há por aqui nenhum tema como o efervescente “Touch”, há que dizê-lo. A estreia de Holy Other é, para mal dos seus pecados, bastante plana nas suas intenções. Não há propriamente um único tema mau, entenda-se, mas também não há motivos para ficar sem fôlego. Apesar da arquitectura perfeita, falta a Held aquilo que distingue os álbuns interessantes do álbuns sublimes. Posto isto, não haja dúvida que dava mais um prometedor EP.
André GomesO que Holy Other propõe neste Held não é muito diferente do que propunha já com o belíssimo EP With U: batidas pesarosas, baixos possantes, ambiências sombrias, vozes femininas (ou assexuadas), banhos de reverb e algum mistério - chamem-lhe o que quiserem. E muitas das vezes a proposta é interessante, até chega a ser entusiasmante.
Infelizmente, Held está muito longe da urgência e da intensidade do EP With U; não há por aqui nenhum tema como o efervescente “Touch”, há que dizê-lo. A estreia de Holy Other é, para mal dos seus pecados, bastante plana nas suas intenções. Não há propriamente um único tema mau, entenda-se, mas também não há motivos para ficar sem fôlego. Apesar da arquitectura perfeita, falta a Held aquilo que distingue os álbuns interessantes do álbuns sublimes. Posto isto, não haja dúvida que dava mais um prometedor EP.
andregomes@bodyspace.net
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